Amanhã refundado
Momento poesia colunista Valéria Guerra Reiter
Sou poeta
Que caminha sobre
As ondas que soçobraram
Nos territórios humanos
As outras paragens artificiais
Cheias de Virgínias e flows
São cavernas de Platão
Cheias de capital dependurado
Sociedade do espetáculo sem dó
Mundo fake repleto de criptomoedas
Que te chama de idiota a cada story
Gente efêmera, transitória e substituível
Sem respeito e sem noção
Fantasmas de um amanhã refundado
Valéria Guerra Reiter
* Este é um artigo de opinião, de responsabilidade do autor, e não reflete a opinião do Brasil 247.

