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Davis Sena Filho

Davis Sena Filho é editor do blog Palavra Livre

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Anarco-fascismo, lumpesinato de direita, Lula, morte ao PT, imprensa golpista e Bolsonaro odeia a democracia

O desgoverno dos generais e empresários não tem ao menos um único projeto de desenvolvimento para o país

Vitor T.
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Vamos a um resumo dos acontecimentos brasileiros desde 2013, quando o fascismo ultraliberal começou de fato e de maneira real a ser construído no Brasil e a ser elevado por milhões de brasileiros.

Chega de osso!

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A Imprensa essencialmente de mercado, ideologicamente e moralmente corrompida e de famílias bilionárias de histórico golpista é a mãe que pariu o filhote fascista, ultraliberal e militarista, que ora está a ocupar a Presidência da República. Os piores crimes da imprensa de negócios privados contra a sociedade brasileira são a distorção, a manipulação dos fatos e das realidades, quando não apela para a mentira, como, por exemplo, ao afirmar por intermédio de seus colunistas e comentaristas, sem sentir qualquer vergonha, que a morte do petista Marcelo Arruda, guarda-civil em Foz do Iguaçu (PR), foi causada pelos confrontos entre os extremos políticos, a colocar o PT, o Lula e seus eleitores na mesma simetria do campo fascista onde milita Jair Bolsonaro e seus aficionados.

Todo esse processo draconiano, na verdade, é um absurdo, que estabelece uma falsa equiparação que tem por propósito confundir a sociedade, pois tal má-fé por parte da imprensa familiar e corporativa tem como principal fundamento manter ad aeternum a política econômica de pirataria e exploração efetivada pelo ultraliberalismo da dupla Bolsonaro-Paulo Guedes, que trouxe de volta a fome aos brasileiros em forma de tragédia, além da violência epidêmica como nunca se viu neste País de uma “elite” que sempre escravizou sua população e tirou seus direitos para pagar muito pouco pelos seus serviços. O retrocesso social e econômico impetrado pelos fascistas e ultraliberais no Brasil é algo jamais experimentado pelo povo brasileiro desde a República Velha.

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Os paralelos estabelecidos pela imprensa hegemônica brasileira e porta-voz do grande capital nacional e internacional para malevolamente e malandramente equiparar a conduta política e civilizatória dos dois candidatos, Lula e Bolsonaro, favoritos pela ordem, segundo todas as pesquisas ao pleito de outubro, não se sustentam porque são frágeis em relação à realidade que se vê nas ruas, nas redes sociais e em todos os lugares de atividades sociedade organizada e desorganizada, porque, inclusive, os casos policiais em que são exemplificados os ataques verbais e físicos, alguns até com conotação de atentados, são praticamente levados a cabo pelos extremistas de direita, que apoiam em peso o capitão expulso do Exército e fascista-mor do lumpesinato, Jair Bolsonaro.

Então a conclusão é inapelável e inquestionável. Quem atenta contra os marcos civilizatórios conquistados pela sociedade brasileira no decorrer de muitas décadas, a cometer crimes e todo o tipo de violência, conforme registrados pelas polícias e pela própria imprensa de mercado que equipara, farsescamente, os dois lados políticos e ideológicos antagônicos é a extrema direita liderada por Jair Bolsonaro e seus generais palacianos, além de políticos de direita, mas de partidos fisiológicos que compõem o conservador Centrão, que ora está a se locupletar com o dinheiro público na casa do bilhão, via “orçamento secreto”, que terá de ser eliminado em futuro breve, além de minuciosamente investigado para que se puna severamente os responsáveis por esse escandaloso roubo contra o Brasil. Ou alguém tem dúvida ainda que o Orçamento Secreto é roubo oficializado em grande proporção?

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Esses grupos direitistas e organizados pela primeira vez no País em grande dimensão recebem os votos de um lumpesinato de direita, com postura surpreendentemente anárquica, em uma intolerância violenta e rancorosa, como quisesse se vingar de anos inexpressivos e no anonimato. O lúmpen que após décadas saiu do armário, assumiu seus inúmeros preconceitos e passou a ter voz ativa por intermédio das redes sociais e de protestos nas ruas, além das inúmeras motociatas de propósitos políticos e midiáticos, que tem por finalidade evidenciar uma campanha eleitoral permanente por parte de Bolsonaro e seus seguidores, sem serem incomodados e fiscalizados pela Justiça Eleitoral e pelo MPF, que deixa o barco afundar, menos quando por anos fez política persecutória e plena de animosidade e intolerância contra o PT e suas principais lideranças, que o digam os delinquentes da quadrilha da Lava Jato.

Enfim, o lúmpen bolsonarista, aquele que saiu do armário, pois até então em silêncio após a redemocratização do País com a promulgação da Constituição de 1988. O lúmpen que foi formatado e montado a partir das plataformas da internet e que implementou uma forma de fazer política mais agressiva quando não feroz, de maneira que hoje vivenciamos massacres de imagens das pessoas, além de agressões físicas e assassinatos reais por parte de uma extrema direita disposta a ultrapassar os limites da Constituição de maneira constante e sistemática, porque se sente indelevelmente empoderada para cometer crimes em série, já que o chefe Jair Bolsonaro está no poder e a apoiar tais insanidades.

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A verdade é que a direita pela primeira vez no País tomou as ruas com protagonismo e em massa, além de uma consistência e constância que surpreendeu as esquerdas, que levaram tempo para compreender o que acontecia e se restabelecer perante tão poderoso fenômeno social. Porém, durante e após a saída de Lula do cárcere, a esquerda, mesmo com suas diferenças, se unificou e está a fazer neste momento um contraponto duro contra o anarco-fascismo do bolsonarismo e, consequentemente, se empenha para vencer as eleições presidenciais de outubro.

Do contrário, o Brasil irremediavelmente sucumbirá, porque ficar sob a espada de Dâmocles do bolsonarismo por mais quatro anos realmente levará o País à total bancarrota moral, econômica e social. Sem dúvida que é urgente se livrar de Bolsonaro e todo o mal que ele e seus apoiadores oficiais ou não cometeram no Governo e fora dele, e não se trata de exercício de futurologia. Basta vermos as tragédias que aconteceram em série neste País sob a batuta de um fascista ultraliberal e militarista, um golpista com incontrolável vocação para ditador e desprovido de moral, pois comprovou ser imoral no decorrer de anos, além de um ser humano vazio, porque sem ideias, sem capacidade, sem competência, sem aptidão, sem projeto, sem programa, sem educação, sem empatia, sem compaixão, sem respeito, sem inteligência, sem nada. Bolsonaro é o verdadeiro, o genuíno e o autêntico nada!   

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Contudo e apesar de tudo, a esquerda, sistematicamente pressionada e agredida pela direita, que tentou inclusive extinguir o PT na Justiça Eleitoral e aniquilar moralmente e politicamente seus principais líderes, foi às ruas por meio de comícios organizados pelo PT e seus aliados de campanha político-eleitoral e também na internet, pois a esquerda teve de aprender a navegar em um ambiente que era dominado pela direita, a exemplo do MBL e outros congêneres que tais, além de evidentemente pelos bolsonaristas comuns, a repercutir as sandices e fake news de incontáveis grupos bolsonaristas formados por cidadãos comuns. Nada como uma mentira contada à exaustão para se tornar “verdade”, não é mesmo, cara pálida? Só que não! Fake news é crime, bem como o bolsonarismo vive pelas fake news — a contar mentiras para se beneficiar politicamente.

Esse combate é duro e tem de ser constante por parte de uma esquerda que tem de estar sempre alerta, pois historicamente alvo de golpes de estado. Entretanto, o fascismo brasileiro surpreendeu quando se aproveitou dos movimentos de rua promovidos por uma classe média de direita, contrariada e furiosa por causa dos avanços sociais propiciados à maioria da população pelos governos petistas. A classe média que deseja viver na primeira metade do século XX e ter sua pequena senzala, o quartinho de empregada, em sua residência para ser servida por uma “mucama” sem limite de horário.

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A extrema direita percebeu todo esse processo dantesco, que teve seu início a partir de 2013, por meio dos primeiros protestos em plena Copa das Confederações que, subsequentemente, levaram à sabotagem impiedosa contra a Copa do Mundo de 2014, ou seja, contra o País, a fim de derrubar o Governo democrático e trabalhista de Dilma Rousseff. Por sua vez, e durante esses anos, se estabeleceu, organizadamente, um litígio sistemático contra a democracia, o estado de direito, o STF, o TSE e o sistema eleitoral, a considerarem as urnas eletrônicas, que sempre foram seguras e auditáveis no decorrer de quase 30 anos, como a razão principal de uma possível derrota eleitoral acachapante de Bolsonaro diante de Lula.

A verdade é que Bolsonaro e seus generais de pijamas elitistas, entreguistas e golpistas desejam permanecer no poder, tanto quanto sabem que poderão ser derrotados em outubro próximo. Contestar o processo eleitoral é a forma que os fascistas acharam para tentar ficar no poder, mesmo sabendo que a comunidade internacional e grande parte dos brasileiros sabem que o sistema eleitoral é seguro e sempre foi seguro, sendo que poucos países possuem tecnologia tão avançada, a exemplo das urnas eletrônicas e do próprio sistema no que diz respeito à segurança.

Por isso que o presidente Bozo pagou mico perante os embaixadores e humilhou o Brasil, como se fosse o próprio palhaço que antigamente se apresentava na tevê. Que me desculpe o verdadeiro Bozo, porque este tinha graça e alegrava as crianças. Bolsonaro quer imitar as sandices golpistas de Donald Trump. Quer imitar o que não deu certo. Inteligente esse senhor, não? Só que não. E todo o mundo está de olho no inconsequente e irresponsável protofascista, que causou profundas dores ao povo brasileiro e aos seus trabalhadores e a todos os grupos sociais, que diversificam a sociedade brasileira, que é multirracial, multicultural e multifacetada.

Outrossim é que Lula é um democrata, ou seja, um político de esquerda, trabalhista, moderado, e que presidiu o País em seus dois governos por meio do diálogo, a respeitar profundamente a democracia e o estado de direito e, portanto, a implementar governos e administrações de perfis sociais-democratas. Mesmo assim a direita brasileira, inconformada com as quatro derrotas eleitorais consecutivas para presidente da República, apostou em mais um golpe de estado, agora o de 2016, e implantou governos autoritários, privatistas, entreguistas, por intermédio, não do neoliberalismo à moda FHC, mas pior ainda, pois o golpista e usurpador presidente, de alcunha Michel Temer, implementou um programa econômico francamente draconiano e contra os interesses do País e de seu povo trabalhador chamado de “Ponte para o futuro”.

Essa peça surreal e de conteúdo perverso é um documento que, na verdade, é de essência ultraliberal e com o propósito de simplesmente tirar da população o estado brasileiro, o estado que a sociedade civil, através de impostos pagos regiamente, sustenta há séculos, sendo que a “elite” escravocrata, a qual o usurpador e golpista Temer representa, sequestra o estado nacional mais uma vez em sua história para se locupletar, na verdade, roubar, já que a “Ponte para o futuro” do golpista Temer, que deveria estar enjaulado por anos a fio, deveria se chamar, de forma mais adequada, de “Ponte para o futuro (no inferno)”.

Por sua vez, é o que de fato ocorre atualmente, mas agora por intermédio do ultraliberal e político fascista Jair Bolsonaro, sendo que literalmente com mais radicalidade, o que ocasiona em meio à população brasileira ampla e desmedida fome, miséria, pobreza e violência, que recrudesceram de tal forma que será necessário muito esforço por parte do PT, se vencer as eleições presidenciais, para reconstruir o País.

Nunca vi, nas seis décadas de minha existência, a direita brasileira fazer qualquer esforço para desenvolver o Brasil. Nunca! Porém, aprendo e assimilo as realidades fáticas e por isso considero incrível que tal lumpesinato que apoia Jair Bolsonaro se volte contra seus próprios interesses de sobrevivência, a exemplo da perda de inúmeros direitos e da volta da inflação com recessão, porque, além dos ricos de almas escravocratas e da classe média ignorante e lobotomizada por décadas, por inacreditável que pareça, o presidente, cujo o lamentável apelido é Bozo, tem ainda significativo apoio nas classes mais pobres — as mais populares e vulneráveis às intempéries da vida. Freud explica!

O lúmpen de direita e apoiador de um desgoverno fracassado como o de Bolsonaro e seus generais em todos os setores e segmentos econômicos e sociais, tal qual a ele não tem projeto para o País ou se preocupa com razões de estamento social. Também muito menos se pode dizer que é uma classe social. O lúmpen bolsonarista também não se alicerça em uma coletividade ou classes de trabalhadores e até mesmo autônomas. Trata-se, na realidade, de enormes grupos difusos, que se sentiam alijados dos fóruns de decisões nacionais, dos segmentos de trabalhadores, artísticos, acadêmicos e intelectuais.

Com baixa autoestima e sem voz ativa até então, o lumpesinato de direita, a ter a classe média ignara como seu principal instrumento de combate político, passou a guardar um rancor imenso, que se transformou em ódio incontido e, com efeito, assumiu de uma vez seus “valores” e “princípios”, de maneira anárquica e desavergonhada; porém, incrivelmente organizada por intermédio das redes sociais.

Ferozes e intensos, a usarem os preconceitos inerentes aos seus carácteres e personalidades moldados, talvez, por seus pais e parentes, os bolsonaristas, muitos deles frustrados como eleitores do tucano PSDB, aderiram ao neofascismo, de tal forma que apoiaram o golpe bananeiro contra Dilma Rousseff e a absurda prisão de Lula, uma armação sem precedentes e levada a cabo pela mais perigosa quadrilha que já existiu no País, cujo codinome é Lava Jato. 

É a primeira vez que vejo uma situação tão grave neste País, que se tornou capacho dos interesses internacionais que são quase os mesmos da casa grande escravocrata brasileira, que coloca em perigo a soberania do Brasil e a emancipação de seu povo como indutor do desenvolvimento nacional, juntamente com o estado brasileiro. E olha que eu sou jornalista de política há 35 anos, no Rio e em Brasília, assim como nunca tinha visto esses grupos direitistas, heterodoxos, difusos, diferentes, de um conservadorismo agressivo que chega às raias da violência chegar ao poder depois de décadas em silêncio, a surpreender também enorme contingente da população brasileira que não tinha a menor ideia de como essas pessoas reacionárias e apoiadoras de retrocessos em todos os sentidos apareceram ou surgiram, de repente.

Dou a dica, então: essas pessoas que compactuam com esse tenebroso estado de coisas que aflige o País saíram de todas as famílias! Da minha família, da sua família, de todas as famílias. Tanto que o País está indelevelmente dividido e, que eu saiba, o todo da sociedade é composto por incontáveis famílias. A família, camarada. A célula mater de qualquer sociedade, estado, nação e país. Não tenha dúvida sobre essa realidade atroz, que levou ao poder um grupo de fascistas, que não tem quaisquer compromissos com os interesses de bem-estar social do povo brasileiro.

O assassinato do guarda-civil petista Marcelo Arruda em Foz do Iguaçu diz muito sobre a sociedade brasileira e explica, sobretudo, o que acontece no Brasil, principalmente após o golpe de estado de 2016. E parte grande dessa responsabilidade pelo País estar dividido e desgovernado por um protofascista vulgar e violento é, sem sombra de dúvida, da imprensa de negócios privados ou de mercado, propriedade de famílias bilionárias, que apoiam inacreditavelmente a política econômica de exploração e pirataria do chigaco boy Paulo Guedes, um banqueiro e economista fundamentalista do mercado de capitais, que tem por principal meta tirar o estado nacional do povo brasileiro, ou seja, radicalizar a exclusão de grande contingente da população, como asseverou há poucos anos em reunião com empresários registrada em inúmeros veículos que integram a internet.

A propalada “grande imprensa”, notadamente o Grupo Globo, que tem demonstrado sentir vergonha de seu filhote, Jair Bolsonaro, a inclusive rejeitá-lo com asco, ao mesmo tempo em que apoia as decisões econômicas de lesa-pátria e humanidade de Paulo Guedes, que radicalizou o neoliberalismo no Brasil e que vergonhosamente trouxe de volta a fome, a miséria, o aumento da violência, o desemprego em massa, a desesperança e a humilhação de um povo, cuja maioria de pobres trabalha desde a infância, porque até hoje as irresponsáveis e perversas “elites” brasileiras se recusam a pensar o Brasil e, consequentemente, desenvolvê-lo a fim de emancipar definitivamente todos os brasileiros. Liberdade de verdade, camarada!

O rompimento irreversível dos grilhões da escravidão que envergonha a história do Brasil. E sobre isso, pode ter certeza, os bolsonaristas, a pequena burguesia e a burguesia realmente não querem e por isso combatem duramente a Constituição, o estado democrático de direito, a democracia e os direitos civis e sociais. Querem a escravidão eterna para se darem bem e manter eternamente o status quo, a agradar o establishment e a trair sem um pingo de vergonha na cara o povo brasileiro e seus trabalhadores, os principais responsáveis por esse monte de vagabundos e jogadores rentistas que militam no mercado de capitais sem produzir um grão de feijão ou de arroz. Gente da pior qualidade e espécie, que vive em uma bolha habitada por cretinos, a apenas gozar a vida e a fomentar a discórdia e a miséria em todo o planeta, a, inclusive, apoiar golpes em todos os continentes.

E assim caminha a pior imprensa de mercado do mundo ocidental, a brasileira, com seus espertos jornalistas a fingir que não tem responsabilidade com as condições terríveis em que se encontra o Brasil. Malandragem pura. Chega a ser tragicômico quando esses caras tentam tirar seus corpos das inconsequências e irresponsabilidades que fizeram. Trata-se, irremediavelmente, de uma imprensa comercial e privada golpista, pois que é porta-voz de interesses alienígenas, no que concerne aos interesses do País e de seu povo.

A imprensa burguesa e apátrida que apoia em seus editoriais a política econômica assassina, pois promotora de desemprego, fome humilhante e miséria em massa, brutalmente concentradora de renda e riqueza. A política sórdida de Jair Bolsonaro, Paulo Guedes e dos generais,  bem como a responsável maior pelas tentativas de rasgar a Constituição, a golpear a democracia, a conspirar contra as eleições livres e diretas, a publicizar e fomentar a violência, porque a intenção é impor a barbárie e desconstruir todos os marcos civilizatórios conquistados secularmente e duramente pela sociedade civil brasileira, a fim de se perpetuar no poder, favorecer os interesses dos ricos ao preço de subjugar a soberania do Brasil e a independência total do povo brasileiro.

A imprensa de mercado ou a imprensa familiar é, juntamente com o Congresso, o Exército e o Judiciário, a maior responsável pelo atraso, ou seja, pelo subdesenvolvimento do Brasil em todos os setores e segmentos, principalmente no que é relativo às suas instituições republicanas, que são meramente instrumentos de opressão e repressão usados contra os interesses do povo brasileiro e ferramentas de pilhagem e pirataria que empobrecem o País para que esses grupos hegemônicos continuem a usufruir eternamente das riquezas do País e durante gerações a manter grande contingente da população à míngua. É a mais valia, meu camarada, e é dela que estamos a falar no decorrer deste artigo.

Evidentemente que também o grande empresariado apátrida, colonizador do povo brasileiro, de alma escravocrata e perversidade latente para explorar os trabalhadores e precarizar as condições de trabalho de seus empregos estão também no topo da predadora pirâmide social na qual eles tem o controle secular da mais valia, a arrancar a fórceps os direitos dos trabalhadores e a conjurar com as diatribes de um verdadeiro satanás, que subiu à planitude da terra chamado Jair Bolsonaro, autoridade que usa o nome de Deus em vão e que é ladeada por sociopatas do mundo econômico, entre eles o famigerado e por isso perverso, Paulo Guedes.

E assim, desse jeito desajuizado, irresponsável, malevolente e feroz agem desde o golpe de 2016 — a direita e a extrema direita —, que tomaram de assalto o poder central, a ter como protagonistas desse mundo desditoso e, portanto, infernal, os militares representados pela pior e mais inconsequente geração de generais da história das Forças Armadas, em particular o Exército. E é nesse diapasão de tempo que ocorre a tragédia que simboliza literalmente e verdadeiramente os inglórios e lamentáveis dias de fascismo no Brasil, à frente dessa vergonha inominável e desumana o protofascista Jair Bolsonaro e seus generais dedicados às mentiras, às mordomias, ao golpismo, às fake news e a tudo de pior em termos institucionais que possa levá-los a permanecer no poder e continuar a mamar nas tetas fartas do Estado.

O desgoverno dos generais e empresários não tem ao menos um único projeto de desenvolvimento para o país, que permita que a população pare pelo menos de passar fome, porque esses incompetentes e elitistas em relação ao povo não conseguem elaborar nem o mínimo para se ter um programa de governo decente, que possa estancar a vergonha da fome e do desemprego. Como nunca apresentaram propostas de desenvolvimento e soberania, como jamais pensaram o Brasil para incluir a população em todos setores da economia e da educação, resta aos segmentos democráticos vencer as eleições presidenciais de 2022, com Lula à frente das pesquisas e com a sociedade brasileira a acordar de vez para o grave erro que cometeu, que foi de se aventurar e colocar um político que odeia as pessoas no poder central. A eleição de Bolsonaro foi pedagógica, uma verdadeira lição e espero que o povo brasileiro tenha para sempre aprendido com essa péssima e tenebrosa experiência. Chega de osso! É isso aí.

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