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Ânimo, militância!

Para que a história nunca nos cobre como covardes, vamos as ruas, vamos as lutas! Construir a nossa história de um novo amanhecer, de uma nova primavera da sociedade justa, humana e igualitária, a sociedade socialista. Tudo depende de cada um de nós, portanto nada está perdido, tudo está para ser construído. Ânimo militância!

Lula em Porto Alegre  (Foto: José Rainha Júnior)
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A história não se escreve somente em linhas retas. Ela é escrita com linhas tortuosas. Assim é a natureza da história. São as contradições dos acontecimentos que nos possibilita compreender o ciclo dela. Somente a dialética marxista nos permite a compreensão das contradições da natureza e portanto só há um jeito se quisermos mudar a natureza... que é desafiando o tempo. Foi o tempo o criador da natureza e a natureza que possibilitou a criação do homem, e somente as relações sociais e o trabalho que permitiu a produção, consequentemente a nossa existência como ser humanos.

Se não compreendermos a nossa essência não vamos entender a luta de classe, porque “a nossa essência é a essência da luta de classe” conforme afirmou Marx.

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Só será possível a classe trabalhadora alcançar a sua plena libertação o dia em que ela eliminar a exploração da sua força de trabalho. O dia que sua força de trabalho deixar de ser mercadorias para os capitalistas. O dia que o trabalho for digno e sua remuneração for de forma socializada para tudo que ele produziu. Pois a exploração do trabalho é a fonte da riqueza do Capital.

Esta ciência está aprovada e comprovada pelos nossos filósofos que dedicaram suas vidas buscando a explicação científica das causas que levaram o homem a miséria e a pobreza.

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Karl Marx e Friederich Engels, não ficou somente na explicação científica da causa da miséria humana, eles apontaram o caminho por onde a classe trabalhadora deveria seguir para se libertar da opressão e do poder dos capitalistas. Dizia eles: “A classe trabalhadora deve se organizar em um partido político de quadros, construir a revolução e tomar o poder político da burguesia”. Tanto é verdade que sua frase máxima é repetida por todos os lutadores do povo: “Proletários de todo um mundo uni-vos” ... ou seja, a classe trabalhadora teria um desafio de construir uma unidade que pudesse unificar as lutas, os princípios, e os entendimentos em todo mundo, porque o Capitalismo alcançou a sua última fase de sistema que é o Imperialismo sobre o comando dos Estados Unidos.

Voltando a nossa realidade brasileira, podemos afirmar que nos últimos tempos nunca fomos capazes de construir uma ferramenta que pudesse ter no seu conjunto de princípios a luta de classe, e como estratégia a construção do Socialismo. Os partidos comunista foram os primeiros partidos de quadros que tiveram a ousadia de dar início a organização da classe trabalhadora rumo a tomada do poder da burguesia. Como a história nos conta e nos prova, Carlos Prestes e os seus foi um desses quadros com a revolta dos tenentes no início dos anos 30 (mas que logo foram derrotados pelo Estado Novo de Getúlio Vargas) cujo “mandou” sua esposa Olga Benário para ser morta nas câmaras de gás pelos nazistas na Alemanha de Hitler. Mas logo caíram nos desvios ideológicos e foram disputar as eleições. Carlos Prestes bem como outros quadros do PCB, se elegeram Deputados Federais, acreditando que no parlamento a luta ia avançar. Em pouco tempo todos foram caçados acarretando em alguns presos e outros na clandestinidade. Os que tentaram resistir ficaram isolados facilitando para a burguesia destruí-los.

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As lideranças dos partidos de esquerda cometem os mesmos erros nos atuais momentos da nossa história. Acreditam que alianças com a burguesia poderá avançar na construção de um projeto transformador, ignorando e abandonando as lições dos velhos mestres do passado. A burguesia não será derrotada com a disputa eleitoral e muito menos vamos governar o Estado com as regras do jogo deles. Todas as tentativas foram derrotadas e nossas lideranças foram parar na cadeia, no exilo, na clandestinidade, na tortura e no cemitério.

A história já nos permitiu várias oportunidades de avançarmos rumo a tomada do poder da burguesia mas, foram todas perdidas e não adianta querermos jogar a culpa nas massas oprimidas operárias e camponesas. Essas cumpriram seu papel toda vez que foram convocadas para as greves, paralisações e passeatas. Responderam e resistiram positivamente como a greve dos operários de São Bernardo do Campo (SP) nos anos de 1980 e dos Petroleiros de Paulina também nos anos 80, que levou as grandes manifestações pelas Diretas Já. Também vivenciamos outras grandes mobilizações do Fora Collor em 1992, mas as lideranças e as organizações perderam o bonde da história, ao invés de conduzir as massas para tomar o poder da burguesia, fizeram as conciliações de classe, ou seja, tudo terminou no consenso, no entendimento. Assim a burguesia se organizou em torno do capital, fortaleceu o Estado e elegeu o neoliberal Fernando Henrique Cardoso que conduziu seu projeto neoliberalista até 2002.

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Em 2002 chegamos “lá” pela via eleitoral e elegemos Lula sob aliança com setores da burguesia e o resultado final dispensa comentários além de dizer que estamos colhendo aquilo que plantamos. Se as lideranças do PT parassem para fazer uma autocrítica certamente iam admitir que alianças com a burguesia iria terminar como terminou, com seu líder maior a um passo de ser preso. Só não será preso porque os donos de engenhos estão com medo da senzala tomar a Casa Grande.

Esta aliança foi como aquela anedota da galinha que chocou os ovos da cobra. “Havia uma galinha que um dia resolveu chocar os ovos da cobra. O galo velho do terreiro alertou que cobras não conviviam com pintinhos. Mas, a galinha com sua teimosia insistiu em chocar os ovos e quando os pintinhos nasceram, também nasceram os filhotes da cobra. Foram crescendo e um certo dia os pintinhos começaram a desaparecer de um a um. Um belo dia, a cobrinha já grande, amanheceu atracada no pescoço da galinha. E se o galo velho não tivesse sido esperto teria sido comido pelas cobras”.

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Agora estamos vivenciando um outro momento da história onde as massas oprimidas e excluídas estão sendo esmagadas e usurpadas de todos seus direitos trabalhista previdenciário. Todos os dias milhares de pessoas estão sendo assassinadas, nas periferias das grandes cidades, nas chacinas nos presídios, matanças das lideranças. A vida vale menos que um punhado de chumbo. Condenam as lideranças do povo sem o mínimo de respeito ás leis vigentes e os princípios da constituição, isso para não falar das barbaridades com as chacinas no campo, qual todos os mandantes e assassinos continuam impunes.

O Ministério Público e o Judiciário, é quem ditam as regras do jogo tanto no Executivo como no Legislativo, mostrando sua face a serviço do Imperialismo Americano, entregando todo nosso patrimônio para as multinacionais com as privatizações de nossas estatais.

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A condenação de Lula acendeu a luz amarela e se for preso vai acender a luz vermelha. Chegou no limite para todos nós e a palavra está com a militância que é o esteio da organização, ou com a velha guarda abre alas? vamos ter que pedir licença para passar? O que não dá mais, é ver as massas mais uma vez tomar as ruas indignadas com as atrocidades da burguesia e os velhos dirigentes pedir paciência e vir com as suas desculpas esfarrapadas dizendo que não dá e que não está na hora...que somos de paz e amor. Não tem paz e amor com o Capital e a Burguesia. Ou seremos ousados a construir a nossa história, ou não passaremos de covardes e seremos cobrados por ela.

Para que a história nunca nos cobre como covardes, vamos as ruas, vamos as lutas! Construir a nossa história de um novo amanhecer, de uma nova primavera da sociedade justa, humana e igualitária, a sociedade socialista. Tudo depende de cada um de nós, portanto nada está perdido, tudo está para ser construído. Ânimo militância.

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