Rachel Vargas avatar

Rachel Vargas

Jornalista há 20 anos, atuou nas principais redações do país, como Correio Braziliense, Jornal de Brasília, TV Band, TV Justiça, Record TV e CNN. Há dois anos, começou a atuar em consultorias políticas e se especializou como consultora de relações institucionais e governamentais.

154 artigos

HOME > blog

Após reunião com Hugo Motta, Bolsonaro pede análise do PL da anistia. Urgência já tem assinaturas necessárias

A avaliação de aliados de Motta é que o deputado busca um caminho que amenize as penas aplicadas

Jair Bolsonaro durante ato pró-anistia na Avenida Paulista, em São Paulo-SP, 6 de abril de 2025 (Foto: REUTERS/Amanda Perobelli)

O ex-presidente Jair Bolsonaro solicitou que o PL realize uma análise doPL 2858/22, que trata da anistia aos condenados pelo 8 de janeiro. A ideia, segundo apurou a coluna, é tentar enxugar o texto e focar o mérito da proposta na punição de quem, de fato, praticou depredação do patrimônio público — crime cuja pena é, no máximo, de três anos. O texto deve ser o mais objetivo possível para penalizar quem, comprovadamente, por meio de vídeo, provocou estragos e prejuízos nas dependências dos Três Poderes.

A determinação de Bolsonaro ocorreu um dia após o encontro com o presidente da Câmara, Hugo Motta. Conforme antecipou a coluna, os dois se falaram por telefone na quarta-feira e, em seguida, tiveram um encontro reservado, cujo teor da conversa está sob sigilo.

Nesta quinta-feira, o requerimento de urgência para levar o PL diretamente ao Plenário atingiu as assinaturas mínimas. Nesta sexta, já tem 259 apoiamentos. A avaliação de aliados de Motta é que o deputado busca um caminho que amenize as penas aplicadas, consideradas, em alguns casos, desproporcionais. A ideia é encontrar uma saída em conjunto com o Senado e com o Supremo. Hugo, conforme relatos, tem se reunido com ministros da Corte, como Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes, relator dos casos envolvendo o 8 de janeiro.

* Este é um artigo de opinião, de responsabilidade do autor, e não reflete a opinião do Brasil 247.

Artigos Relacionados