Apreensões internacionais
Javier Milei e Donald Trump nos lembram que não há tempo de paz na democracia

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Acompanhar a política internacional é para especialistas e, mesmo assim, as análises podem resultar superficiais, folclóricas, preconceituosas ou com viés que interessa mais o grupo que financia o analista do que seus leitores.
Quando da derrota de Donald Trump nos EUA, comemoramos a vitória de Joe Biden, cientes que era um alívio dentro do neofascismo praticado pelo ex-presidente, mas que o imperialismo daquele país não se alteraria. Assim confirmamos quando da atuação frente a duas guerras recentes, a travada na Ucrânia há quase dois anos e na Palestina, caminhando para dois meses.
Agora nossos olhos se voltam para o destino da vizinha Argentina, sabendo que a economia lá está em frangalhos, mas que o atual ministro da pasta tinha chances equivalentes de se eleger, junto com o representante da extrema direita de lá, mas alucinado do que nosso correspondente bolsonarento daqui. Porém, a guinada na última semana levou à vitória com ampla margem de Javier Milei, que deixará sua marca no país, mesmo que o governo seja um fracasso ou que tenha de renegar tudo o que sua histriônica campanha defendeu. A relação dessa “nova” Argentina com o Brasil é delicada, dependentes econômicos que ambos os países são.
Em breve, novamente ficareemos apreensivos com novo processo sucessório nos EUA, com reais chances de Trump voltar ao poder. O mundo ficará muito mais complicado. Não há tempo de paz na democracia.
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