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Ricardo Mezavila

Escritor, Pós-graduado em Ciência Política, com atuação nos movimentos sociais no Rio de Janeiro.

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As correntes da milícia no tornozelo do fantasma de Adriano

O ministro da Justiça, Sergio Moro, também conhecido como o faxineiro da casa nº 58, porque passa pano quando alguma suspeita atinge um Bolsonaro, ainda não se pronunciou e foi às redes de forma patética para questionar a falta de programas infantis e desenhos animados nas grades das Tvs abertas

(Foto: Esq.: ABR)
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Um dia antes de ser morto pelo Batalhão de Operações Especiais da Bahia, o ex-capitão do BOPE, Adriano Magalhães da Nóbrega, conhecido no Rio de Janeiro como o chefe do escritório do crime, sabia da operação que a polícia realizaria para prendê-lo. Isso prova que Adriano mantinha contato com policiais do Rio e recebia informações privilegiadas

Após vários dias na fazenda, localizada a 170 Km de Salvador, de propriedade de Leandro Abreu Guimarães, que alegou ter sido obrigado a esconder Adriano, o miliciano pediu que Leandro o levasse, um dia antes da operação, para outro esconderijo. O sítio para onde Leandro levou Adriano na noite de sábado pertence ao vereador Gilson Dedé, do PSL, que afirma nunca ter visto Adriano (sic) e alega que o imóvel foi invadido pelo criminoso. A polícia apreendeu treze celulares pertencentes a Adriano.

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No Palácio do Planalto reina o silêncio sobre o caso enquanto correntes são arrastadas por todos os cômodos. O presidente Jair Bolsonaro não fez, até agora, nenhum pronunciamento sobre a morte do miliciano que foi citado na investigação que apura a prática de rachadinhas no gabinete de seu filho Flávio, que empregava a filha e a mãe de Adriano. O medo do clã é que haja um dossiê que abra a caixa-preta e exponha as entranhas da milícia e as perigosas ligações com a família do presidente e com a morte de Marielle e Anderson.

O ministro da Justiça, Sergio Moro, também conhecido como o faxineiro da casa nº 58, porque passa pano quando alguma suspeita atinge um Bolsonaro, ainda não se pronunciou e foi às redes de forma patética para questionar a falta de programas infantis e desenhos animados nas grades das Tvs abertas. Aguardemos os próximos capítulos de uma trama que, desde o início, tinha tudo certo para dar errado.

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