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Leonardo Giordano

Vereador em quinto mandato, presidente da Comissão de Cultura na Câmara e ex-secretário das Culturas do município de Niterói

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Ataques de Bolsonaro à imprensa são só parte de seu projeto autoritário

A democracia está sob forte ataque, vindo de uma instância que jurou e deveria defendê-la. É preciso deter esse processo, antes que seja tarde demais.

Presidente Jair Bolsonaro fala com a imprensa (Foto: REUTERS/Imad Creidi)
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A escalada autoritária do governo Bolsonaro parece não ter fim. A estratégia de permanente ataque aos valores democráticos teve um novo lance no último domingo, com as revoltantes agressões a jornalistas durante a passagem do presidente pelo sul da Bahia. 

Bolsonaro e sua milícia pessoal, travestida de equipe de segurança, são useiros e vezeiros nesse tipo de coerção. Sempre que o atual ocupante do Planalto se vê incomodado pelo trabalho dos repórteres, parte logo para a brutalidade, com palavras de intimidação ou atos de violência física perpetrados por seus jagunços, seja no cercadinho do Palácio da Alvorada, em manifestações de rua ou por meio das redes sociais.

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Engana-se, porém, quem vê tais atitudes como atos isolados. Um empurrão não é só um empurrão, nem sequer é o mais importante, embora lamentável. As agressões à imprensa devem ser entendidas num contexto maior, de uma política mais ampla de cerceamento, que visa a corroer os pilares da democracia no Brasil.

Desde muito antes de sua posse no Planalto, o presidente já era um conhecido defensor da ditadura militar, da tortura, da censura à liberdade de expressão em todas as suas formas. No exercício do cargo, para surpresa de ninguém, deu prosseguimento à sua profissão de fé no autoritarismo, incitando seus apoiadores contra qualquer pessoa ou ideia que tente se opor a esse projeto antidemocrático.

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Bolsonaro defende o golpe militar de 64 e tudo de mais nefasto que ele representou. No último 7 de Setembro, Bolsonaro convocou um golpe, felizmente sem êxito. Bolsonaro tenta intimidar as minorias e cercear quaisquer formas de pensamento que se diferenciem de seu projeto autoritário, como se fossem coisa de comunista. Bolsonaro quer varrer do mapa seus adversários. As agressões à imprensa são só uma face do projeto – cujo propósito último, sabemos todos, é instalar um regime fascista no Brasil. 

A democracia brasileira está sob forte ataque, vindo de uma instância que jurou e deveria defendê-la. É preciso deter esse processo, antes que seja tarde demais.

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