Até na direita há quem considere cassação de Glauber como exagerada e “precedente perigoso”
Presidente da Câmara, Hugo Motta, fez um aceno ao deputado em greve de fome: não irá pautar o caso em plenário até que ele possa concluir sua defesa
Em conversa com um deputado federal filiado ao PL, partido de Jair Bolsonaro, ouvi que a cassação do colega de plenário Glauber Braga (PSOL-RJ) é exagerada e que abre um “precedente perigoso” para futuros casos na Casa. O parlamentar considerado da ala mais radical do partido bolsonarista afirmou que, se depender dele, não vota pela cassação do Psolista. “Eu não apoio e não voto pela cassação. Já vimos casos piores que não tiveram o mesmo desfecho”, ponderou.
Nesta quinta-feira, o presidente da Câmara, Hugo Motta, fez um aceno ao deputado ao dizer que não irá pautar o caso em plenário até que ele possa concluir sua defesa. “Garanto que, após a deliberação da CCJ, qualquer que seja ela, não submeteremos o caso do deputado ao Plenário da Câmara antes de 60 dias para que ele possa exercer a defesa do seu mandato parlamentar”, escreveu nas redes sociais. Glauber está em greve de fome há uma semana desde que sua cassação foi votada e aprovada pelo Conselho de Ética da Câmara.
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