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André Vargas

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Aumenta violência em Curitiba, mas Richa manipula índices

Enquanto a violência corre solta, o governo Beto Richa usa a mídia para dizer que os índices de homicídios caíram 12%. Gostaríamos que o governador abrisse esses números para a sociedade

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Em Curitiba, conversando com um grupo de pessoas que trabalha com pesquisas na área de segurança pública, fiquei abismado com o alto índice de homicídios na capital e região metropolitana. Nas últimas três semanas foram mais de 70 homicídios (crimes à bala), sem contar as pessoas feridas, que vão à óbito dois, três ou mais dias, após internamento hospitalar.

Enquanto a violência corre solta, o governo Beto Richa usa a mídia para dizer que os índices de homicídios caíram 12%. Gostaríamos que o governador abrisse esses números para a sociedade, porque a Secretaria de Segurança Pública se nega a fornecer tais números, alegando “questões de segurança”. Portanto, os índices da criminalidade divulgados pelo governo são manipulados, não procedem.

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O interessante, segundo relato do grupo, é que os homicídios ocorrem de quarta-feira até a zero hora de domingo e as fontes oficiais só falam em crimes à bala nos finais de semana. Outro erro.

O mais patético ainda é que o governador Beto Richa quer criar a Divisão de Crimes contra a Pessoa (homicídios) e não tem sequer um planejamento para isso. Não possui um prédio adequado, não sabe que são necessários perto de 100 investigadores; 20 escrivães; 20 papiloscopistas; 40 veículos; treinamento de pessoal e orçamento.

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Hoje, a Polícia Civil paranaense conta com 5.200 agentes para atender 10 milhões de paranaenses. Seriam necessários perto de 12 mil homens. Lembramos ainda que, no Paraná, mais de 100 comarcas não contam com delegados, o que é um absurdo. Mais absurdo ainda é que a segurança pública possui apenas um helicóptero que só levanta voo com ordem do Comandante da Polícia Militar, do secretário de Segurança ou do chefe da Casa Militar.

Mais preocupante ainda é que a Divisão Estadual de Narcóticos conta com apenas dois delegados, 13 investigadores e quatro escrivães. Em Curitiba, o tráfico de drogas pulverizou. Os comerciantes de drogas saíram das principais praças do centro da cidade e foram, à noite, para o Largo da Ordem (centro histórico) e para as praças mais distantes, como Menonitas, Carmo, Terminal do Boqueirão, Cidade Industrial de Curitiba, Vila Verde, Caiuá, Barigui I, II e III, Sitio Cercado e Bairro Novo.

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Observamos, também que a Polícia Científica precisa ser reestruturada. O exemplo que chamou a atenção de todo o País, inclusive com prisão de policiais torturadores, foi o caso da adolescente Tayná Adriane da Silva, estuprada e morta e cujo crime, que derrubou o diretor-geral da Polícia Civil, Marcus Vinicius Michelotto, há seis meses, até agora não foi elucidado. Ou seja, não previne e não elucida.

O governo federal tem se esforçado e feito parcerias apoiando o Estado na construção de penitenciárias, na aquisição de equipamentos de vigilância.

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E, para reforçar a segurança na região de fronteira, o governo federal aumentou o efetivo da Polícia Federal, dentro do Plano Estratégico de Fronteira do Governo Federal. Hoje a Polícia Federal conta com 11 mil policiais e 40% deles estão em estados fronteiriços.

A sociedade paranaense precisa de respostas efetivas e não apenas de discurso.

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