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Davis Sena Filho

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Barroso prova do próprio veneno para enfrentar Bolsonaro como cúmplice da prisão de Lula e do golpe em Dilma

Luís Roberto Barroso é um dos muitos homens poderosos da República que participaram como cúmplices para que acontecesse o fim do processo político-eleitoral que levou, legalmente e democraticamente, o Partido dos Trabalhadores ao poder central por quatro vezes consecutivas

Luís Roberto Barroso e Jair Bolsonaro (Foto: Agência Brasil)
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Por Davis Sena Filho

O juiz Luís Roberto Barroso, "lavajatista" e que muita vezes atendeu aos interesses corporativos e políticos nada republicanos e anseios golpistas das cúpulas de tribunais de Justiça, PGR (MPF), PF e Grupo Globo, oligopólio midiático pertencente à famiglia Marinho, que se associaram em um consórcio de direita, que visou, sobretudo, dar um golpe de estado disfarçado de legal e legítimo acontecido no ano de 2016, a interromper malevolamente a democracia brasileira e, com efeito, rasgar a Constituição odiada pela burguesia da alma escravocrata, além de dar um pontapé no estado democrático de direito, o que permitiu a retirada de direitos conquistadas pelo povo brasileiro no decorrer de mais de um século.

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O presidente do TSE, Luís Roberto Barroso, viu com seus olhos que a terra haverá de comer, juntamente com muitos de seus iguais que pertencem ao pico da pirâmide social, o fim de inúmeros programas sociais que alavancaram a economia e permitiam, inclusive, a segurança alimentar e a criação de empregos e renda aos brasileiros pobres dos rincões interioranos e das periferias urbanas, sem ao menos questionar tais malevolência por meio de ações que poderiam ser encaminhadas à PGR, uma corporação elitista, ideologicamente de direita, que sempre esteve à frente do golpe contra uma presidente honesta como Dilma Rousseff, além da prisão injusta de Lula, perpetrada por covardes e delinquentes de alta periculosidade, que se aboletaram no covil da Lava Jato em Curitiba e outras capitais deste País fadado ao fracasso, por ter oligarquias de índoles escravocratas e refratárias à igualdade de oportunidades na forma de inclusão social.

Enfim, o juiz Luís Roberto Barroso é um dos muitos homens poderosos da República que participaram como cúmplices para que acontecesse o fim do processo político-eleitoral que levou, legalmente e democraticamente, o Partido dos Trabalhadores ao poder central por quatro vezes consecutivas pela força das urnas populares, o que irritou profundamente as oligarquias brasileiras, sócias dos interesses estrangeiros, exemplificados na geopolítica e vantagens comerciais dos Estados Unidos e seus associados da Europa.

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Tais países, geralmente dominantes no mundo, sempre tiveram interesse na entrega do Pré-Sal e na destruição da desenvolvida engenharia nacional por parte da subalterna e subserviente burguesia brasileira e seus políticos que ora estão no poder, pois que são eternamente desprovidos de projeto de desenvolvimento e soberania para o Brasil, bem como são os autores do desmonte criminoso da Petrobrás e da entrega dos ativos da Eletrobrás e dos Correios, dentre muitas estatais que foram e serão irresponsavelmente e criminosamente passadas nos cobres pelos bandidos que assumiram a Presidência da República e seus ministérios.

O status quo brasileiro nunca teve em sua história e agenda qualquer projeto desenvolvimentista, de soberania e independência, porque suas ações e atos se resumem a apenas ter lucro e explorar ao máximo a mais valia, a transformar o País em apenas uma gigantesca loja comercial, a esquecer que dezenas de milhões de brasileiros não votaram em Jair Bolsonaro — o Bozo Diabólico — e nem apoiaram o golpe liderado pelo sujeito abjeto e usurpador Michel Temer, mas que sonham em construir uma verdadeira nação, que seja igualitária, democrática, justa e bem menos violenta, de forma que grande parte da população não seja humilhada perversamente, quando encara filas para ter acesso a ossos e pés de galinhas nos açougues e nos mercados da vida.

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O juiz do STF e presidente do TSE, Luís Roberto Barroso, está a ser atacado há meses, de forma desrespeitosa e muito violenta pelo tirano Jair Bolsonaro, o pior presidente em todos os sentidos da história do Brasil, chefe de um desgoverno ultraliberal e de essência fascista, que promove um verdadeiro desmanche na economia e em áreas primordiais como o meio ambiente, a saúde, a educação, a cultura, a diplomacia, assim como criminosamente é o maior responsável por cerca de 560 mil mortes de brasileiros, porque vítimas de Covid-19.

Bolsonaro chegou ao poder por causa do golpe bananeiro contra Dilma e a prisão injusta de Lula, com a aquiescência e cumplicidade do STF, cujos juízes hoje são alvos sistemáticos do presidente acusado também de ser chefe de milícias, juntamente com seus filhos. Hoje, os ministros do Supremo, que para mim devem ser defendidos e preservados pelo o que eles representam constitucionalmente e no que é relativo ao contexto político e jurídico da República, no que tange aos poderes, ao estado de direito e à Constituição, que isto fique claro e livre de dúvidas.

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Esses juízes, na verdade, flertaram com a ilegalidade e apoiaram em maioria, pois há exceções para ser justo, a deposição de Dilma Rousseff, sem a mandatária ter incorrido em crime de responsabilidade. Atualmente, os magistrados da Corte Suprema enfrentam dura realidade perante um governo militar, antidemocrático, antipopular, antinacionalista e com vocação ditatorial.

Após 30 anos de democracia ininterrupta, o poder civil é tomado pela direita e a extrema direita partidária, que decide dar o controle do Governo Federal aos militares, o que acarreta o maior fracasso econômico e social de todos os tempos, de modo que será muito difícil e extremamente penoso retomar o desenvolvimento do País depois de tantas sandices, inconsequências e irresponsabilidades. Por sua vez, os juízes do STF, cara pálida, evidentemente que tem culpas em seus respectivos cartórios.

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A ser assim, se a esquerda vencer as eleições — e o certame eleitoral de 2022 é a grande preocupação de Jair Bolsonaro e seu grupo de sádicos do Planalto somados ao empresariado e parte da população que se deu mal e finge e dissimula não enxergar o buraco em que se meteu — terá de estabelecer conversações sérias com o centro partidário, os militares, o empresariado e os coronéis midiáticos capitaneados pela famiglia Marinho, que mesmo a teimar com seu proselitismo político e má-fé intelectual percebeu que com o ex-capitão no poder central não há as mínimas condições para que o Brasil retome o desenvolvimento econômico, assim como tais plutocratas sabem muito bem que para ser presidente tem de ter o mínimo de traquejo e respeito pela sociedade brasileira e a comunidade internacional.

Bolsonaro é bárbaro, cara pálida! Ponto.

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Não tem como ser diferente para os juízes e também os procuradores, e por isto é salutar que os juízes do Supremo, a exemplo de Luís Roberto Cardoso, ficarem atentos para que um virtual governo de esquerda e trabalhista não seja novamente alvo de criminosos engravatados, ricos e brancos, os mesmos que sabotaram o Governo Dilma Rousseff e se mobilizaram para que o Estado sequestrasse o presidente Lula para que ele não concorresse às eleições de 2018, realidade esta que chamou a atenção do mundo civilizado e colocou o Brasil  novamente na condição de republiqueta de bananas e subordinada a interesses de potências estrangeiras.

A verdade é que os ataques virulentos a Luís Roberto Barroso atingem a democracia e o estado de direito, além de ser uma temeridade que o próprio STF seja ferido em sua dignidade como guardião da Constituição. Quando os juízes se intrometem na política, bem como os procuradores (promotores), delegados e militares, dentre outras carreiras típicas de Estado, é porque algo vai muito mal em qualquer País ou sociedade, porque tais servidores tem de obrigatoriamente, segundo as leis, normas e estatutos, isentos, imparciais e justos, conforme suas profissões e cargos ocupados mediante a concurso público e pagos regiamente pelo contribuinte, o verdadeiro sustentáculo do Estado nacional.

Luís Roberto Barroso sabe disso e mesmo assim falhou quanto a ser um juiz compromissado com os desmandos e delinquências da Lava Jato, cujo juiz Sérgio Moro e seus asseclas, a exemplo do procurador Deltan Dallagnol e seus comparsas de MPF, além de delegados da PF, que impuseram por certo tempo suas versões de como entendiam a lei, de forma a ter poder estatal, político e financeiro, pois esse bando ganhou muito dinheiro como se seus membros fossem verdadeiros popstars, porque foram transformados em pessoas midiáticas, que em um certo momento foram "canonizadas" como combatentes da corrupção, sendo que se verificou depois, indelevelmente, que a corrupção está entranhada na alma dessa gente extremamente ambiciosa, chinfrim, tosca, tacanha, provinciana, brega e perigosamente criminosa.  

E o que aconteceu? Respondo: Lula Livre!

Mesmo assim, com todas as provas e contraprovas debaixo do nariz de Luís Roberto Barroso, o magistrado, um "lavajatista" confesso, votou contra a suspeição do juiz Moro e, com efeito, contra a liberdade de Lula, sendo, por seu turno, cúmplice dos crimes da Lava Jato, que estão mais do que comprovados, na verdade desde o início de seus trabalhos em meados de 204/2015. De qualquer forma é necessário que o juiz, apesar de seus gravíssimos erros quanto à preservação da Constituição e ao Estado de Direito, principalmente no que concerne à prisão injusta de Lula e à deposição covarde de Dilma Rousseff, é preciso compreender o momento igualmente grave do tempo de agora.

O STF, por inúmeros motivos, mas o principal é proteger a Constituição, está hoje à frente do combate ao desgoverno fascista dos generais, que mais uma vez mostram para o que vieram: atendem os interesses dos EUA, assegurar a entrega das estatais, mesmo as estratégicas para o desenvolvimento do Brasil, consolidar o Pré-Sal nas mãos da gringada pirata, pois malandra e esperta, bem como apoiar a retirada de direitos do povo brasileiro, sendo que um deles é ser incluído no Orçamento da União, o que fez o Partido dos Trabalhadores, até que modestamente, mas que gerou grande ódio e insatisfação por parte da classe média mesquinha, violenta e mau-caráter, sem generalizar.

Foi a classe média, que está agora a passar necessidade em todos os sentidos, pois hoje comedora do pão que o diabo amassou, que foi a base de sustentação do golpe contra Dilma e a prisão injusta de Lula. A classe média é a empregada que se considera patroa, a idiota por vocação, além de ser racista e disposta a enfrentar a luta de classe quando percebe que a empregada doméstica saiu do quartinho (senzala) de sua casa e vê o porteiro a comprar celular e televisão.

Luís Roberto Barroso é um juiz injusto, conforme suas decisões publicizadas pelo STF, mas tem de receber apoio no embate contra um presidente fascista e profundamente intolerante e bárbaro, que sonha acordado em dar um golpe de estado e definitivamente desmontar o Brasil e torná-lo um País sem dignidade e força para ser soberano e independente.

A sociedade democrática com seus diferentes grupos sociais deste País está em uma encruzilhada política e eleitoral sem precedentes, pois está a enfrentar uma corrida contra o tempo, porque somente daqui a 14 meses acontecerá as eleições presidenciais. O caminho é longo quando se tem um descontrolado no poder sem limites éticos e disposto a qualquer coisa para permanecer no poder central e manter o povo brasileiro como refém de sua loucura ideológica e politicamente imoral, como comprova seu comportamento perante a pandemia e as minorias sociais.

O Supremo Tribunal Federal, com todos seus defeitos, paradoxos e idiossincrasias, transformou-se, mesmo contra a vontade de certos juízes da Corte e também de tribunais inferiores, no instrumento principal de preservação da democracia e do Estado de Direito, apesar de seu vergonhoso papel no golpe a Dilma e na prisão de Lula, que propiciou o aumento de violência, miséria, pobreza, desemprego em massa e o desmanche da máquina do Estado brasileiro, em todos seus setores e segmentos, diga-se de passagem.

Esta é a realidade histórica do STF e dos setores democráticos da sociedade brasileira, mesmo se tais realidades são paradoxais. O ministro Luís Roberto Barroso bebeu de seu próprio veneno, quando se tornou um juiz injusto para depois encarar a violência e o desrespeito de Bolsonaro, mas terá de defender com tenacidade a democracia e as eleições, além das urnas eletrônicas. Seu papel como presidente do TSE é muito maior do que suas ideias políticas e preferências ideológicas. Barroso prova do próprio veneno para enfrentar Bolsonaro como cúmplice da prisão de Lula e do golpe em Dilma. Vai à luta Barroso! É isso aí.

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