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Alex Solnik

Alex Solnik é jornalista. Já atuou em publicações como Jornal da Tarde, Istoé, Senhor, Careta, Interview e Manchete. É autor de treze livros, dentre os quais "Porque não deu certo", "O Cofre do Adhemar", "A guerra do apagão" e "O domador de sonhos"

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Bolsonaro leva surra na Argentina; efeito Orloff assusta governo

O jornalista Alex Solnik, do Jornalistas pela Democracia, afirma que a vitória de Fernández significa "a primeira surra eleitoral de Bolsonaro. E pode não ser a única". "Como o que acontece na Argentina costuma repetir-se mais tarde no Brasil, o que se convencionou chamar de efeito Orloff (“eu sou você amanhã”), seria de bom alvitre ele colocar sua barba de molho", diz ele

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Por Alex Solnik, do Jornalistas pela Democracia  - A julgar pelo resultado das primárias de ontem, Alberto Fernández (47%) será o próximo presidente da Argentina. As eleições para valer estão marcadas para 27 de outubro.

  A reeleição de Maurizio Macri (32%) subiu no telhado.

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  Bolsonaro deve estar furioso. Tudo o que ele não queria era a eleição de um presidente de esquerda no país vizinho.  A vice é a ex-presidente Cristina Kirchner.

  Afinal, isso contraria sua pretensão de exportar seu modelo de tirania primeiro aos países das Américas e, depois, do mundo, como na história do “Pinky e o Cérebro”.

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  E ele apostou todas as fichas em Macri.

  Para piorar sua situação, Fernández visitou Lula na cadeia, mostrando por quem tem simpatia no Brasil.

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 As primárias argentinas são diferentes das dos EUA. Não visam escolher o candidato presidencial do partido. Não são limitadas aos eleitores do partido. Todos os eleitores aptos votam. O objetivo é eliminar do pleito de verdade candidatos com menos de 1,5%. É mais uma prévia que uma primária.

  Os demais resultados são ignorados oficialmente, mas indicam uma forte tendência, dado o tempo exíguo entre uma votação e outra. Se Fernández repetir o resultado (mais de 40% e dez pontos percentuais a mais que o segundo colocado) vai levar no primeiro turno.

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  É a primeira surra eleitoral de Bolsonaro. E pode não ser a única.

  Como o que acontece na Argentina costuma repetir-se mais tarde no Brasil, o que se convencionou chamar de efeito Orloff (“eu sou você amanhã”), seria de bom alvitre ele colocar sua barba de molho.

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