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Milton Blay

Formado em Direito e Jornalismo, já passou por veículos como Jovem Pan, Jornal da Tarde, revista Visão, Folha de S.Paulo, rádios Capital, Excelsior (futura CBN), Eldorado, Bandeirantes e TV Democracia, além da Radio France Internationale

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Bolsonaro, o cachorro louco

“Agora, que se vê contra a parede, cada dia mais pressionado por sua própria personalidade doentia, sai atirando contra o seu pior inimigo: o Poder Judiciário”, escreve o jornalista Milton Blay. “Bolsonaro sabe que só um golpe pode ‘salvá-lo’. Por isso está pior do que sempre, um mad dog pra lá de louco”

Jair Bolsonaro (Foto: Isac Nóbrega/PR)
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Bolsonaro é um “mad dog”, um cachorro louco daqueles que quando se veem acuados saem mordendo tudo e todos que passam pela frente. Sem medir consequências ou, pior ainda, sem se preocupar com elas por se acreditar dono da verdade. É e age como um ser que, conforme o litotes utilizado pela Folha de S. Paulo, é muito pouco inteligente, uma forma “diplomática” de chamá-lo de burro. O problema é que, além de néscio e louco, é também – e sobretudo – nazifascista, digno do que de pior existe na humanidade. 

Seu sonho de matar 30 mil ficou no passado, já ultrapassou os 560 mil e deve chegar em breve ao milhão, em meio ao mais absoluto desprezo pela vida. Foi eleito unanimemente pela imprensa internacional, pela OMS e pela própria ONU, o pior dirigente do mundo no combate à pandemia, inimigo global n° 1. 

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Agora, que se vê contra a parede, cada dia mais pressionado por sua própria personalidade doentia, sai atirando contra o seu pior inimigo: o Poder Judiciário, que embora se negue a reconhecer está acima dele. No regime democrático, que talvez esteja vivendo os seus estertores, a  palavra final é do STF e não da presidência da República . Diz-se nos meios judiciários que o Supremo é o último com direito a errar. Mas esta sutileza o capitão é incapaz de compreender. 

Quanto mais ter as suas condutas recentes enquadradas em sete crimes! Calúnia, difamação, injúria, incitação ao crime, apologia ao crime ou criminoso, associação criminosa e denunciação caluniosa, como o fez o TSE.

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Em mais uma das milhares de demonstrações de falta de educação, decoro e respeito, arroga-se o direito de qualificar o ministro Luis Roberto Barroso, da Corte Suprema e presidente do Tribunal Superior Eleitoral, de mentiroso e “filho da puta”, o ministro Alexandre de Moraes de ditador imbecil, acusar o STF de querer “a volta da corrupção e da impunidade”, além de “estuprar” a Constituição. De sobra, ameaça sair das quatro linhas da Carta Magna. 

Aliás, ao invés de ter assumido o cargo (usurpado por uma manobra golpista assinada Sérgio Moro) prometendo obediência à Constituição, ele devia ter jurado sobre seu livro de cabeceira « A Verdade Sufocada », de Carlos Brilhante Ustra, o único torturador da época da ditadura oficialmente reconhecido como tal. Teria sido mais condizente com o que ele é. 

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A respeito, ilegalmente como faz quase sempre, elevou o coronel torturador à patente de marechal, o que só é conferido por serviços prestados em tempo de guerra. Um mero detalhe graças ao qual as filhas do torturador assassino – Patricia e Renata - recebem pensão de R$15.307,90 cada, totalizando R$ 30.615,80. Vale lembrar que Brilhante Ustra foi para a reserva como coronel, o que no máximo, se passasse a uma patente acima, o conduziria a general de brigada, ou seja, três níveis abaixo do extinto grau de marechal.

Bolsonaro se refere a Ustra como herói nacional e considera-se fã número um do torturador, cujo prazer maior era martirizar suas vítimas, sobretudo mulheres, diante dos olhares apavorados dos filhos. Como ele gostaria de ter sido brilhante!

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Mas verdade seja dita, conseguiu o que queria. De forma espúria, desonesta e antidemocrática, ascendeu à presidência da República, não para ser o presidente dos brasileiros e sim para realizar o sonho de ser comandante-em-chefe das Forças Armadas.  Quando abre a boca para falar do “seu” exército seus olhos brilham de felicidade.  

As Forças Armadas nos devem explicações. Ouvimos, vez por outra,  palavras que negam apoio às tentativas de golpe. A mais recente da parte do comandante da Aeronáutica. Até hoje, porém, nenhuma alta patente militar falou em reagir para evitar o golpe. Ao contrário, os generais de pijama, que hoje mamam nas tetas do poder, apoiam a PEC do voto impresso, que tem um só e único objetivo: criar uma situação caótica à americana, com Bolsonaro no papel de Donald Trump, seu ídolo.

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E passa a boiada!

Há loucura em Bolsonaro, mas também há método. Comete-se crimes em série rumo à destruição do Estado de Direito com o objetivo de chegar à tirania. É uma sequência sem fim de investidas contra a democracia, entremeadas de mentiras, de negociatas, de corrupção, de empobrecimento, desemprego, desprezo e morte. O país vive sob o império da insanidade e do nazifascismo, enquanto o candidato a ditador tenta destruir as instituições como forma de se manter no poder. "Só Deus me tira dessa cadeira”. 

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Seus deuses são os presidentes da Câmara e do Senado e o pseudo procurador-geral da República, Augusto Aras, um sujeito asqueroso, imoral, pestilento e sórdido, que se ajoelha como um capacho em frente do Senhor. Desde o primeiro dia se travestiu em Advogado-Geral da União, papel que desempenha “à merveille”!

O último recurso de Jair Bolsonaro e sua claque é o golpe, já que pelo voto será escorraçado do poder em 2022, quando trocará o conforto do Alvorada pela austeridade celular da Papuda. 

Bolsonaro sabe que só um golpe pode “salvá-lo”. Por isso está pior do que sempre, um mad dog pra lá de louco.

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