Bolsonaro preferia ser comparado a Hitler que a gay
"Bolsonaro levou uma surra do plenário do TSE, que rejeitou sua tentativa de censurar uma charge, publicada na Coluna do Noblat, na qual Hitler e Mussolini afirmam que são 'Bolsonaro Sempre'", escreve o colunista Alex Solnik, recordando que o presidenciável do PSL disse não ter ficado ofendido com protesto o retratando como nazista: "ficaria bravo se tivesse brinquinho, batom na boca e eles usassem isso em uma passeata gay", disse Bolsonaro; "Terão coragem de votar no candidato de quem matou seus antepassados nas câmaras de gás?", questiona Solnik

Bolsonaro levou uma surra do plenário do TSE, que rejeitou sua tentativa de censurar uma charge, publicada na Coluna do Noblat, na qual Hitler e Mussolini afirmam que são "Bolsonaro Sempre".
Ele já tinha perdido com a decisão monocrática do ministro Carlos Horbach, recorreu e perdeu de novo no plenário, ontem, por unanimidade. "O chargista e o jornalista que reproduz tal material em seu blog querem expressar crítica às posições do candidato nesses dois temas, o que se coloca no campo da liberdade de expressão e de opinião" concluiu o relator, o próprio Horbach, confirmando que não é ofensa nem calúnia. E, se não é calúnia, é verdade.
Há sete anos, Bolsonaro não se preocupava quando o comparavam ao nazista. No dia de 6 de abril de 2011 ele falou ao portal G1 e posou segurando um cartaz em que aparecia com bigode de Hitler. O texto diz: "Retratado como nazista em um cartaz exibido por manifestantes durante protesto na Câmara, o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) disse nesta quarta-feira (6) que não ficou ofendido. 'Ficaria bravo se tivesse brinquinho, batom na boca e eles usassem isso em uma passeata gay'". Ou seja, ele disse que preferia ser comparado a nazista que a gay.
O que mais me causou repulsa na sua defesa foi a alegação de supostos danos à sua imagem devido ao "massivo apoio" que recebe da comunidade judaica brasileira. Não acredito nisso. De onde tirou esse dado? É mais uma de suas mentiras hediondas.
Pode haver um ou outro judeu a seu lado, mas não a maioria e nem sequer muitos. Apenas alguns bilionários iludidos com a falsa promessa de que ele poderá manter em segurança suas fortunas. Sem atentarem para as ameaças que representa e que, se concretizadas, vão arruinar ainda mais o Brasil e, portanto, seus negócios. Estão cegos. A maioria dos judeus brasileiros jamais votaria em alguém que ofende minorias, como são os judeus, ameaça fuzilar petistas, elogia torturadores e quer transformar a juventude brasileira em juventude hitlerista.
A decisão do TSE libera a comparação de Bolsonaro com Hitler e Mussolini para todos e talvez ajude a aclarar a mente e refrescar a memória desses judeus que ensaiam voto nele. Terão coragem de votar no candidato de quem matou seus antepassados nas câmaras de gás?
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