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Davis Sena Filho

Davis Sena Filho é editor do blog Palavra Livre

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Bolsonaro, vexame na Argentina e fascismo — Milei, pobreza e futuro como fracasso

Javier Milei é o Jair Bolsonaro de um país muito mais pobre cujo desgoverno enriquecerá ainda mais os ricos e fará dos pobres comedores de ossos

Lideranças ns Argentina (mais destaque) e Jair Bolsonaro (Foto: Divulgação)
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Bolsonaro fez do Brasil um país pária. A Argentina se tornou pária na posse de Milei, uma anão político do mesmo tamanho de Bolsonaro, aquele que foi barrado e impedido, por não ser autoridade constituída, de tirar fotos com os sete personagens sem prestígio internacional de extrema direita, que foram arriscar uma casquinha na posse mambembe de Milei.

O mau comportamento da escória de fascistas que foi à posse do ultraliberal de extrema direita Javier Milei, o “novo” presidente da Argentina de pensamento retrógado, reacionário e também de práticas oligárquicas velhas, evidenciou-se semelhante a uma alcateia de cães selvagens sedentos por aparecer nas mídias mundiais e, em particular, na brasileira e assim agradar e movimentar a gadolândia, aquela mesma que frequentou os quartéis e arrebentou com os palácios da República, a fim de dar um golpe de estado em nome de Deus e da liberdade.

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A verdade é que Bolsonaro, mulher e filhos, além de deputados e governadores bolsonaristas e de extrema direita tentaram fazer do governo argentino uma plataforma política de publicidade para os que foram derrotados eleitoralmente no Brasil em 2022 e desse modo fazer o contraponto ao governo trabalhista e progressista do presidente Lula 3, que inseriu novamente o Brasil no conserto das nações e que está a acumular bons e ótimos resultados diplomáticos e econômicos, financeiros e sociais em praticamente todos os segmentos e setores de atividade humana.

Além disso, percebe-se que esses resultados e avanços propiciados pela administração democrática e republicana do presidente Luiz Inácio Lula3 da Silva, em apenas um ano, não são devidamente mostrados pelos conglomerados midiáticos de direita, bem como donos de uma imprensa de oposição de perfil golpista, que repercute um jornalismo de guerra, além de ser porta-voz histórica dos interesses econômicos e geopolíticos dos banqueiros e dos Estados Unidos, de Israel e da União Europeia.

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Jair Bolsonaro, cujo apelido lastimável é Bozo, cometeu, juntamente com a malta que o acompanhou, uma sucessão de micos ou vexames, desde que ele e a cambada de boquirrotos de extrema direita desceram a escada do avião até entrar na Casa Rosada para a posse de Javier Milei, a incorrer em inúmeras “proezas” por meio de gafes e péssimo comportamento, que chamou a atenção das comitivas oficiais presentes à posse de um anão político e diplomático da estirpe de Milei.

A realidade que a imprensa de mercado esconde é que a posse de Milei foi um fracasso retumbante, sendo que ele recebeu apenas sete presidentes enquanto se esforçava a agradar os banqueiros internacionais donos do FMI e do Bird, porque já avisou que vai escravizar o povo argentino com a efetivação de políticas econômicas ultraneoliberais, que fracassaram sistematicamente em todo o planeta. E tem idiota que faz questão de comer gato por lebre e mesmo assim continua a defender o que é indefensável, porque indecoroso, violento e perverso, como ocorreu e ainda ocorre no Brasil mesmo com o Lula3 no poder e a recuperar os marcos civilizatórios da nação brasileira.  

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Além do futuro presidiário, Volodimir Zelensky, estiveram presentes à posse mais do que esvaziada do fascista Milei os seguintes personagens da extrema direita, com exceção do sempre equivocado presidente do Chile, que envergonha os políticos democratas e os países onde vicejam a democracia e o estado de direito, a seguir: Felipe VI, rei da Espanha; Gabriel Boric, presidente do Chile; Luis Lacalle Pou, presidente do Uruguai; Santiago Peña, presidente do Peru; Vahagn Khachaturyan, presidente da Armênia; e Viktor Orbán, primeiro-ministro da Hungria.

Realmente, trata-se do substrato da política em forma de autoritarismo letal e decadência moral a expressar o barbarismo desses agentes públicos em posição de destaque em seus países, que estão com o pires nas mãos e mesmo assim insistem em implementar políticas econômicas recessivas, de brutal concentração de renda e riqueza contra seus próprios povos. Evidentemente que tais políticas não darão certo e, como dizem: o tempo é o senhor da razão. E o é. Fernando Collor, por exemplo, sabe muito bem disso.

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Todos esses personagens que foram à posse de um político já isolado pela comunidade internacional e desprovido de compaixão e respeito pelos argentinos, tal qual ao Bolsonaro em relação aos brasileiros, são vinculados à extrema direita da América do Sul e de países menores da Europa, a ter como companhia o já derrotado e desacreditado Volodimir Zelensky, presidente da Ucrânia, país que ele enviou para o matadouro e por isto pagará muito caro quando a guerra chegar oficialmente ao seu fim, porque usou o povo ucraniano como bucha de canhão dos interesses geopolíticos e econômicos da Otan e União Europeia, ou seja, dos Estados Unidos, que agem como a polícia do mundo.

Contudo, Bolsonaro como embusteiro e fanfarrão que é tratou como sempre de agir à moda doidivana, ou seja, extravagante e perdulária, uma marca de seu caráter perverso e personalidade oportunista. Desse modo, o ex-presidente cínico e debochado, que ri como o palhaço Bozo a se esparramar pelo picadeiro, juntamente com seus cúmplices de desmandos, pensou que iria abafar na Argentina. Ledo engano.

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Além de ser barrado da foto oficial dos presidentes e autoridades de extrema direita, a pedido dos mandatários, Bolsonaro levou um passa-fora de um segurança que o repreendeu energicamente na frente de inúmeras pessoas, pois que esse sujeito mal-educado e desprovido integralmente de discernimento e sensatez, queria porque queria sair nas fotos dos convidados presidenciais e da monarquia espanhola junto a Milei, que Bolsonaro tratou como se presidente da Argentina fosse seu cabo eleitoral e ele ainda o presidente do Brasil. Acredite, foi um passa-fora vergonhoso e humilhante que esse sujeito grosseirão levou de um segurança. O vídeo desse episódio canhestro roda por aí na internet.

A verdade é que Bolsonaro é um indivíduo completamente estúpido e sem noção, como demonstrou em quatro terríveis anos, mas com imensa vocação para a contenda e pleno egoísmo, além de possuir um ego pavorosamente inflado. É evidente que o pior presidente da história do Brasil tem transtorno de personalidade narcisista, bem como de uma vaidade estratosférica somada à enorme necessidade de ser bajulado. Bolsonaro é o ID em desencanto, que se transforma em feroz e perverso. Esse sujeito foi, inacreditavelmente, presidente do Brasil. Contudo, o brasileiro o viu na Presidência e Bolsonaro no poder foi pedagógico para a população de como não se deve errar nas escolhas político-eleitorais. Agora é a vez dos argentinos... Vão chorar lágrimas de sangue com o anão político chamado de Milei.

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A única coisa que Bolsonaro causou em sua viagem quixotesca a Buenos Aires foi que muitos brasileiros tiveram a sensação de vergonha alheia, quando se apresentou vergonhosamente ao público como se fosse representante legítimo e legal do Brasil, quando a verdade é que o presidente da República é o Lula3, que preferiu não dar plateia e prestígio ao Milei, um extremista de direita que em pouco tempo, ressalto novamente, vai arrasar a economia da Argentina e revoltar o povo, que irá às ruas protestar e realizar quebra-quebras. É o roteiro, ainda mais quando se trata da sociedade argentina.

Apesar de o povo brasileiro conhecer a maneira dessa gente tosca, rudimentar e nefasta se comportar e se manifestar, no decorrer dos quatro anos mais bárbaros e violentos que se viu após a redemocratização do Brasil há quase quarenta anos, percebe-se que com o passar do tempo as coisas vão a se aprumar, obviamente com o risco de tentativas de manifestações por parte dos bolsonaristas, que são fascistas e lutam politicamente, principalmente nas redes sociais e no Congresso.

Agem e atuam ainda nas mídias familiares e de negócios privados, a exemplo do Grupo Globo, Estadão e Folha, de maneira que possam sabotar o governo democrático, progressista e distributivista do presidente Lula 3, principalmente nas áreas econômica e social, além de se movimentar para que possam repetir as grandes manifestações de uma direita e extrema direita golpista, entreguista, violenta e aniquiladora de direitos políticos, trabalhistas e sociais.

E tudo isto, esta falta de dignidade e respeito em nome da “liberdade” e de “Deus”. Javier Milei é o Jair Bolsonaro de um país muito mais pobre cujo desgoverno enriquecerá ainda mais os ricos e fará dos pobres comedores de ossos na terra do churrasco. Aconteceu essa tragédia no Brasil. Mas Bolsonaro e seu capataz Paulo Guedes ou vice-versa contavam com reservas cambiais ou internacionais enormes, além de o Brasil ter uma economia muito maior do que a da Argentina. Mesmo assim a fome vicejou, o desemprego em massa desamparou, os preços subiram como foguetes, os combustíveis foram criminosamente dolarizados, e a Covid-19 matou 700 mil brasileiros, um morticínio que um dia terá de condenar os responsáveis à cadeia.  Trata-se do roteiro, indelével, do ultraneoliberalismo agora perpetrado pelo fascista Milei. É isso aí.

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