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Marcelo Auler

Marcelo Auler, 68 anos, é repórter desde janeiro de 1974 tendo atuado, no Rio, São Paulo e Brasília, em quase todos os principais jornais do país, assim como revistas e na imprensa alternativa.

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Bons ventos que vêm do Sul bolsominion

Município paranaense onde 73,75% dos eleitores elegeram Jair Bolsonaro no segundo turno das eleições de 2018, Ponta Grossa, com seus 353 mil habitantes já se volta contra o “mito” levar ao Planalto

(Foto: Carolina Antunes/PR)
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Município paranaense onde 73,75% dos eleitores elegeram Jair Bolsonaro no segundo turno das eleições de 2018, a cidade de Ponta Grossa, com seus 353 mil habitantes já se volta contra o “mito” que ajudou a levar ao Planalto. 

Mesmo tradicionalmente conservadora, a população deu as costas ao que o presidente vem pregando em termos de combate ao coronavírus. Está no rol das poucas cidades de médio porte que até agora não registraram nenhuma morte pela Covid-19, como explica Arnaldo César Ricci no “Blog Marcelo Auler-Repórter”.

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Ali, tão logo a Organização Mundial da Saúde (OMS) decretou a pandemia no início de março, o jovem prefeito tucano Marcelo Rangel Cruz de Oliveira, com seu secretariado, arregaçou as mangas e adotou medidas do isolamento social aliada a um planejamento estratégico para a ocupação dos leitos dos seus 10 maiores hospitais públicos e privados.

Barreiras foram feitas nas rodovias e ferrovias que dão acesso ao município. Bem como, passaram a testar e controlar pessoas (mais de 500) com suspeita do vírus ou de qualquer outro sintoma de doenças respiratórias. 

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Resultado: Nesta semana, comércio de Ponta Grossa volta a funcionar em regime de rodízio, por quatro horas ao dia. A previsão é de que em meados de junho esteja normalizado. Desde o começo da pandemia, a utilização de máscara é obrigatória para quem desejava sair nas ruas. A falta dela poderá resultar numa multa salgada, de aproximadamente mil reais.

O município – terra natal da mais nova adversária de Bolsonaro, a deputada federal pelo PSL de São Paulo, Joyce Hasselmann – tem suas razões para voltar as costas ao que prega seu antigo “mito”. Sua economia depende do agronegócio e Ponta Grossa vive do cultivo e processamento de grãos – soja, milho e trigo.

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Logo seus habitantes não gostaram nada ao tomarem conhecimento que os filhos e os ministros das Relações Exteriores e da Educação de Bolsonaro têm por hábito criar encrencas com os chineses.

No entender dos ponta-grossenses, como explica Arnaldo César no artigo, manifestações desastradas como essa não podem ser classificadas única e tão somente como “um tiro no pé”. Para eles é “um tiro nos bolsos” daqueles que vivem de plantar e colher soja. Atualmente, o país recebe dos chineses algo como 30 bilhões de dólares em soja anualmente.

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Ponta Grossa, conclui Arnaldo, é apenas uma das muitas cidades que desenvolveram soluções próprias – e bem sucedidas – para o combate ao vírus. Sem seguirem as loucuras ditadas pelo antigo mito.

Leia a integra do artigo AQUI

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