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Wadih Damous

Presidente da Comissão Nacional de Direitos Humanos da OAB e da Comissão da Verdade do Rio de Janeiro

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Brasil, um país em ruínas

Deputado Wadih Damous (PT-RJ) lembra que, "na mesma semana em que a democracia brasileira sofreu mais um duro golpe com a decisão do Tribunal Superior Eleitoral de impugnar a candidatura do ex-presidente Lula, parte importante da história brasileira ficou em ruínas e ardeu em chamas", com o incêndio do Museu Nacional; "A tragédia do Museu Nacional pode ser mais um fator a despertar a indignação do povo brasileiro e quiçá pode representar uma mudança de rota. Para a maioria da população vai se consolidando uma única certeza: ou é Lula ou é a barbárie", diz ele

Brasil, um país em ruínas
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Na mesma semana em que a democracia brasileira sofreu mais um duro golpe com a decisão do Tribunal Superior Eleitoral de impugnar a candidatura do ex-presidente Lula, parte importante da história brasileira ficou em ruínas e ardeu em chamas.

Tenho dito que um dos pilares do neoliberalismo é a destruição da sociabilidade, da solidariedade, do patrimônio nacional, da história, cultura, do emprego, da educação e da saúde de um povo. É uma verdadeira implosão do pouco que ainda há da democracia. Em substituição, a ganância e a repressão.

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Quando Temer destinou parte dos recursos da Cultura para financiar ações de repressão no Rio de Janeiro já estava claro que a ocorrência de tragédias nas duas áreas seria mera questão de tempo.

O congelamento dos gastos na saúde e educação realizado pelo golpe e chancelada pelo STF representa o abandono de milhões de brasileiros que precisam do SUS à própria sorte e o sucateamento das Universidades, dos museus, das instituições de cultura, mas principalmente do próprio saber e da memória histórica.

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Hipócritas e vendilhões do templo aqueles todos que apoiaram o golpe, suas medidas e que agora se dizem consternados pela destruição do Museu Nacional. A parada final da ponte para o futuro que o PSDB de Alckmin apresentou como programa para Temer são as ruínas e cinzas da própria ideia de país.

Desavergonhadamente, muitas candidaturas defendem a privatização de todo o patrimônio nacional, outras defendem premiação para matar, enquanto que algumas simplesmente matam como bem demonstram os dados da letalidade policial no Estado mais rico da federação, há 24 anos gerido pelo PSDB.

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Na prática, Bolsonaro diz o que os neoliberais tucanos realizam na prática: repressão e violência contra os pobres e o Estado entregue à iniciativa privada. A tragédia do Museu Nacional é uma triste metáfora do Brasil.

E a violência praticada contra Lula por agentes do sistema de justiça é a tentativa de impedir o país de se reerguer.

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Para impedir a candidatura de Lula o TSE teve que atropelar a ONU, a lei e a Constituição.

Para mantê-lo na prisão, o STF avilta, dia após dia, as leis e os direitos fundamentais constitucionalmente estabelecidos. Não é de se estranhar, portanto, que o pedido acatado pelo TSE teve como autores um ex-ator pornô fascista e um partido patrocinado por bancos.

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Lula é o candidato da preferência do povo brasileiro e o único que pode fazer o país retomar a dignidade e o respeito por si e pelos seus cidadãos, talvez por isso incomode tanto. A tentativa de implodir o país deu de cara com a grandeza do seu maior líder político que mesmo ilegalmente preso é o maior protagonista dessas eleições.

A tragédia do Museu Nacional pode ser mais um fator a despertar a indignação do povo brasileiro e quiçá pode representar uma mudança de rota. Para a maioria da população vai se consolidando uma única certeza: ou é Lula ou é a barbárie.

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