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Cássio Vilela Prado

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BraZil: uma grande suruba

Não há mais vergonha moral, a orgia sexual da Terra de Santa Cruz está à tona, totalmente visível. O país se prostituiu definitivamente.Há aqueles que pedem novas eleições gerais, outros ululam 'reforma política' ... Porém, o manto do 'recalque' para essa suruba 'braZileira' não pode advir desse mesmo 'Estado' promíscuo, tampouco de seus 'espectadores ralés e cult verdes, amarelos, azul-anil' ...

Imagem para artigo de Cássio Vilela Prado - BRaZil: uma grande suruba (Foto: Cássio Vilela Prado)
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Faz anos que já se sabia ou pelo menos se desconfiava que as instituições brasileiras estivessem TODAS contaminadas e gravemente enfermas, atoladas até o pescoço pela corrupção institucionalizada.

Com o atentado terrorista político de 2016 contra a Democracia e a República Federativa do Brasil, através do Golpeachment – conforme o poeta e psicanalista José Marcus De Castro Mattos ¹ ('Golpe travestido de impeachment jurídico') –, os representantes da Casa Grande (políticos de todos os calibres e estirpes, inclusive a maioria esmagadora de prefeitos e vereadores do Oiapoque ao Chuí), de mãos dadas com a esteticista deformadora capitalista, a faladeira golpista Organizações Globo e todos os seus vassalos bigbrotherianos noveleiros diretos ou disfarçados em netflixianos cult verde-amarelados 'não me toques', participaram e/ou participam de forma explícita ou velada da promiscuidade imoral brasileira.

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[1] http://golpeachment.blogspot.com.br/2017/03/um-significante-inedito-golpeachment.html

A fantasmagoria da Senzala desde o descobrimento do Brasil a cada dia se torna mais acinzentada, como já se vê nas ruas paulistanas do antigrafiteiro Dória – o novo Collor-cinza "pós-verdade" e pretenso salvador da 'nossa pátria amada Brasil' – por aquilo que se desvelou na realidade atual: pobres, negros, indígenas, estudantes e trabalhadores em geral com as suas tornozeleiras de ferro bruto agrilhoadas em seus corpos de um lado; de outro, bandidos-empresários e políticos delatores com as suas áureas tornozeleiras eletrônicas, regojizando-se em suas mansões (Casa Grande) e gozando junto aos seus serviçais, agora Terceirizados, sem Aposentadorias, sem Saúde, sem Educação alguma...

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Acefalias mútuas...

Chamem os "catequistas colonizadores" novamente!

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Esperem, eles estão por toda à parte...

Os cultos religiosos estão lotados também desses estelionatários da fé, totalmente inescrupulosos, em sua grande maioria. Além de golpistas políticos, são vendedores de 'falsos passaportes' para os céus, embora os seus fiéis mais simples não consigam sequer ultrapassar as portas do inferno terrestre.

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O designer estético e mental melancólico da alegoria do "senhor-escravo hegeliana" não consegue se dialetizar, sua síntese é eternamente 'circular não-ascendente', incapaz de produzir "embriões do novo", além do 'si mesmo' de sua relação. Qualquer "novidade" de síntese em sua evolução dialética é capturada novamente pela força da "tese patronal" em face de a subserviência dócil naturalizada de seu clã servil. Um verdadeiro caso de amor passional consentido.

A classe média brasileira, pensante ou não, não aspira verdadeiramente a mudanças afetivas, tampouco efetivas em sua relação com o poderoso "Estado": à la Hegel, o limite inquestionável de sua dialética debilitada. Ela critica o "Estado", mas não suporta desconstruir o "Estado" com o qual tem um caso de amor cego em nada antitético reflexivo.

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Ela queixa-se do "Estado" para o "Estado", o seu verdadeiro amor platônico parceiro, contudo, impossibilitando a sua práxis sexual no campo da afetividade concreta. Ela ama e se queixa do "invisível" para o mesmo Outro invisível ("Estado") – eis a sua prática cotidiana nonsense –, entretanto, um Outro tirânico avassalador em suas negativas às suas demandas afetivas infinitas de acolhimento-amor, detendo-a assim nessa trágica ciranda mortal.

É preciso desehegelizar (Hegel) a Senzala, talvez a única forma possível de desadelizar (Sade) a Casa Grande.

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A depender do carrasco da Cazona, a Senzala de joelhos o amará para sempre.

Esse é o único caso do verdadeiro e eterno amor da História da Humanidade, o par perfeito Casa Grande e Senzala (Casa Grande-Senzala), tão bem denunciado por Marx em seus aspectos sintomáticos.

Talvez seja fora de propósito dizer que é possível uma dialética romanesca entre Casa Grande (Senhor) e Senzala (Escravo). Tudo indica que o par se unificou em Um. Tampouco se trata de uma 'simbiose biológica social', mas tão somente um caso de amor que se tornou um 'parasitismo real consentido sadomasoquista naturalizado'.

Esse tipo de amor não é outra coisa senão a própria morte psíquica dos Senhores e das Senzalas ("Senhor-Senzala" o "Um indissolúvel"), opondo-se veementemente contra a própria dialética metafísica hegeliana, ao materialismo histórico marxista e a teoria lacaniana do sujeito discurso.

Atualmente está em curso no Brasil o teatro real de criminosos-delatores. Inversamente, se tornaram os 'porta-vozes das boas novas', lançando 'fezes' inclusive nas 'fachadas blindadas cinzas dos Dórias', investidos que estão como 'portadores da verdade absoluta X-9'.

O Brasil, agora Brazil (Miamizado-USA), tornou-se um país incompreensível: além de dizimar a sua própria Democracia incipiente, erigiu espontaneamente um Estado de Exceção destruidor de si mesmo, invertendo toda a lógica possível de civilidade.

Não há mais organizações estatais independentes, os três poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário) desfizeram-se de suas 'autonomias masturbatórias' e engendraram-se em um letal 'ménage à trois' – reality show – ancorados pelo deboche perverso gozante, sem a menor censura midiática. Aliás, estranhamente, a promiscuidade deve ser mostrada à plateia suicida sorridente e atônita.

Não há mais vergonha moral, a orgia sexual da Terra de Santa Cruz está à tona, totalmente visível. O país se prostituiu definitivamente.

Há aqueles que pedem novas eleições gerais, outros ululam 'reforma política' ... Porém, o manto do 'recalque' para essa suruba 'braZileira' não pode advir desse mesmo 'Estado' promíscuo, tampouco de seus 'espectadores ralés e cult verdes, amarelos, azul-anil' ...

O problema está além do campo político gerenciado pelo 'discurso capitalista' que desatou o 'registro do imaginário' (e nele investiu, inflando-o), impossibilitando qualquer brecha ao 'registro do real' através do 'campo discursivo', produtor de 'sujeitos do desejo' autônomos e esclarecidos.

Portanto, a saída é fundamentalmente ÉTICA!

Ainda indisponível para a grande maioria de 'artistas de ocasiões' e sua claque pornográficos.

 

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