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Mauro Nadvorny

Mauro Nadvorny, é Perito em Veracidade e administrador do grupo Resistência Democrática Judaica". Seu site: www.mauronadvorny.com.br

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Cada um elege o Bozo que merece

Em um país normal, esta quantidade de cidadãos já teria feito uma revolução

Jair Bolsonaro (Foto: REUTERS/Adriano Machado)
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Um quarto da população brasileira está na pobreza, 52 milhões, cerca de 14 milhões deles vivendo abaixo da linha da pobreza, um eufemismo para miséria, o país há muito passou do fundo do poço. Sim, sempre pode piorar, e vai piorar porque não existe gestor e nem gestão. O barco está a deriva faz tempo. O timoneiro lavou as mãos.

Claro que não está ruim para todos. Existe uma classe de pessoas vivendo muito bem, obrigado. Para eles nada mudou, e para muitos deles, inclusive melhorou. A Suíça brasileira não está nem aí para a Índia brasileira. Na Suíça os negócios continuam de pé, eles não dependem da Índia. Eles adoram o timoneiro do jeito que ele é. 

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A intensidade da pobreza é maior nos domicílios com crianças. Tudo se encaminha para uma geração perdida. Sem nutrientes na infância, estas crianças estão condenadas e um baixo índice de desenvolvimento. É o pior cenário dos últimos sete anos.

Os efeitos da pandemia só fizeram piorar o quadro. Centenas de milhares de pessoas da classe média foram parar nas ruas. O perfil dos que procuram abrigos para passar a noite e por locais que oferecem comida, mudou. São profissionais liberais, empresários e empreendedores que perderam tudo.

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Em um país normal, esta quantidade de cidadãos já teria feito uma revolução. O brasileiro é de uma condescendência ímpar. De uma paciência de Jó. Dizem que é o desejo de Deus e com isto se conformam. Assim, a religião vai sendo o ópio do povo. Seus pastores os neotraficantes. Não importa a situação, o dízimo é sagrado.

Contudo, o governo segue de pé. Os ministros lá estão e o presidente continua fazendo sua política de cercadinho. Os três poderes da nação se desentendendo e ainda assim o país tenta sobreviver aos seus augúrios. E eles não trazem boas notícias.

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O presidente e o STF mostraram suas armas. Se digladiaram e mostraram que nesta república das bananas ninguém se entende, mas a muito custo, conseguem se aturar. E a democracia? Em seu nome, dizem eles, estão tomando suas decisões. E ela com isso? Bem, a democracia brasileira está alienada da realidade. A Matrix é aqui.

O impeachment continua sendo a palavra de ordem, só esqueceram de avisar o centrão. Na última contagem, cerca de 264 votos favoráveis, ainda longe dos 342 necessários para abrir o processo. Aqui uma ressalva importante: todos os congressistas foram eleitos pelo voto popular e representam a vontade do povo expressa nas urnas em eleições livres. Em outras palavras, não adianta reclamar. 

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Podemos fazer quantas manifestações forem possíveis contra Bolsonaro, levar milhões as ruas com nossas bandeiras e ainda assim, pouca coisa vai mudar. A derrubada dele só vai acontecer nos bastidores. É lá que se trava a verdadeira guerra e as batalhas acontecem. Na superfície tudo é para inglês ver.

Collor caiu assim. Dilma foi derrubada da mesma maneira. A Casa Grande ainda não se decidiu. Está tentando compor uma terceira via. Ainda acha que é possível encontrar um ungido que vai derrotar Lula. Acreditam que acertaram na cura para o Brasil, mas já aceitam que podem ter errado na dose. 

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Para a maioria do povo brasileiro, de acordo com todos os institutos de pesquisa, o remédio é a volta de Lula e sua eleição vai se desenhando no horizonte. Se eleito for, desta vez ele não vai receber um país nos trilhos. Vai ter em mãos terra arrasada. Um grau de destruição nunca visto e pouco tempo para tratar de tantos problemas importantes. 

Não tenho dúvida na capacidade de Lula para reunir as melhores mentes para a tarefa de reconstrução do país. Felizmente ele é mestre em agregar. O que não sabemos ainda é que tipo de congresso vai sair das urnas. Se for algo parecido com todos até aqui, será uma tarefa hercúlea. Boa sorte presidente.  

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