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Jeferson Miola

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Cala boca de Bolsonaro é o equivalente aos chutes da sua matilha em jornalistas

"Ambas agressões significam censura e restrição ao trabalho de jornalistas, e representam uma violência brutal às garantias fundamentais de liberdade de imprensa, informação e expressão previstas na Constituição", escreve o colunista Jeferson Miola

Jair Bolsonaro e bolsonaristas agredindo jornalistas (Foto: Reuters)
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A cena do candidato a Hitler brasileiro postado com agressividade na entrada do Palácio do Alvorada e mandando os jornalistas calarem a boca, é a expressão de um sujeito não somente ensandecido, mas de alguém cuja continuidade na presidência agravará a violência fascista no país.

Não há, em absoluto, nenhuma diferença entre a agressão física da matilha bolsonarista contra jornalistas e a agressão verbal do Bolsonaro à imprensa.

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O “cala boca!” ordenado por Bolsonaro é o equivalente verbal dos chutes, empurrões e socos de bolsonaristas em jornalistas. É uma senha para a liberação da violência contra a imprensa, a oposição e a qualquer pessoa que não se alinhe ao fanatismo extremista.

Ambas agressões significam censura e restrição ao trabalho de jornalistas, e representam uma violência brutal às garantias fundamentais de liberdade de imprensa, informação e expressão previstas na Constituição.

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Bolsonaro subiu vários degraus na escalada ditatorial para subverter o regime e implantar uma ditadura. Ele já atingiu o coração do Estado de Direito.

Em nota sobre a agressão de jornalistas por bolsonaristas domingo, o ministro da Defesa Fernando Azevedo e Silva afirmou que “A liberdade de expressão é requisito fundamental de um País democrático”, e disse que “qualquer agressão a profissionais de imprensa é inaceitável” [aqui].

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Será contraditório, agora, Azevedo e Silva não condenar o autor da “agressão inaceitável” a profissionais de imprensa, que é ninguém menos que seu próprio chefe.

A Câmara dos Deputados tem o dever de autorizar, com o voto de 2/3 dos parlamentares, o STF a julgar Bolsonaro pelos crimes comuns em série que ele comete.

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A autorização do julgamento do genocida no STF, com seu imediato afastamento por 180 dias [CF, artigo 86], é uma urgência urgentíssima, para impedir que o país ingresse numa espiral fascista sem retorno.

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