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César Fonseca

Repórter de política e economia, editor do site Independência Sul Americana

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Capitalismo miliciano matou Marielle

A economia miliciana em expansão não tem interesse na economia para os mais pobres, para melhor distribuição da renda

Ronnie Lessa e Marielle Franco (Foto: Reprodução | Mídia NINJA)
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Mariele Franco atravessou o sinal vermelho da economia miliciana. 

Ela queria que os terrenos vazios da Zona Oeste do Rio de Janeiro fossem destinados aos mais pobres para fazer suas casas quem sabe com recursos da Caixa Econômica Federal de acordo com programa social lulista Minha Casa Minha Vida. 

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Estava a serviço da melhor distribuição da renda nacional, para favorecer as classes sociais excluídas do progresso e do desenvolvimento econômico, dominado pela burguesia econômica e financeira, promotora de acumulação e desigualdade social.

Mas tinha interesses mais poderosos olhando para aqueles terrenos a fim de transformá-los em moradia de classe média ascendente aliada e ao mesmo tempo vítima da economia miliciana que se beneficia do comércio e da pequena indústria que paga tributo aos milicianos para funcionar e sobreviver. 

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A economia miliciana em expansão não tem interesse na economia para os mais pobres, para melhor distribuição da renda. 

Tem, sim, objetivo de explorar, o mais que puder, os que lutam com seu rendimento pequeno para extrair dele a última gota de sangue, se possível. 

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No jogo de interesse em disputa no legislativo municipal do Rio de Janeiro, Marielle se opôs à ação da economia miliciana, comandada pela "micropolítica miliciana", a organização criminosa a que se referiu o repórter da TV 247, Luís/Lula Costa Pinto. 

Essa organização, incomodada pela ação política da vereadora Marielle, do PSOL, selou o destino dela, quando se sentiu prejudicada pelas suas denúncias na Assembleia Legislativa carioca.

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Com seus tentáculos espalhados pela institucionalidade em geral, sentido-se prejudicados, armaram contra a vereadora e pediram sua cabeça para o crime organizado miliciano, comandante da micropolítica miliciana que domina os destinos do capitalismo miliciano na cidade maravilhosa. 

A ocupação das terras na região Oeste do Rio não passa da prática que se espalha por todo o Brasil, há muito tempo, há muitos anos, há séculos, na tarefa dos mais ricos e dos grupos armados, em tempo de economia miliciana, para destruir os mais pobres. 

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Não é o que acontece, por exemplo, com os povos indígenas, originários, expulsos de suas terras pelo latifúndio, que expande sua ocupação territorial na base da bala? 

Não é isso o que o sionismo  genocida de Israel, comandado por Benjamin Netanyahu, está fazendo na faixa de Gaza?

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Não é isso que fizeram os Estados Unidos ocupando terras nas suas fronteiras e desalojando populações pobres, para limitar seu acesso ao território americano, tomando-lhes riquezas por meio da exploração do trabalho sob salário baixo?

Não é isso que faz o Banco Central Independente, no Brasil,  quando mantém elevada a taxa de juro Selic que paralisa a economia para atrapalhar o capitalismo produtivo dando lugar ao capitalismo especulativo que não dá retorno satisfatório ao desenvolvimento, mas, sim, espalha a miséria e prepara o terreno para expansão da economia do saque, da economia miliciana, que produz assassinatos como o de Marielle etc? 

Enfim, não é isso que promove os ajustes fiscais e monetários que cortam gastos sociais nos países capitalistas periféricos, para que sejam exportados lucros e dividendos aos países capitalistas ricos em forma de juros e amortizações da dívida pública, na tarefa de acumulação de capital que produz desigualdade social?

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