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Luiz Fernando Padulla

Professor, biólogo, doutor em Etologia, mestre em Ciências, autor do blog 'Biólogo Socialista'

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Carta aberta aos sionistas

Vergonha: sentimento penoso que resulta desse ato, por se ter cometido alguma falta ou pelo temor da desonra; ato indecoroso que provoca indignação.

Imagem de satélite do hospital Al Shifa mostra ataque de Israel (Foto: Reuters)
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Talvez seja isso que os sionistas deveriam sentir. Mas não.Com soberba, vangloriam-se perante a sociedade alienada que pouco sabe - ou jamais imaginaria - que esses possuem um passado nefasto vinculado aos regimes nazistas e fascistas. Ou será que negarão os elogios que fizeram publicamente a Mussolini e Hitler? O que dizer do Acordo de Haavara então?

Sendo assim, por que não nomear esse regime de forma correta, sem meias-palavras e assumir de uma vez por todas o nazisionismo?

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Não é nada curioso, no entanto, que esses mesmos sujeitos tomem atitudes típicas desses regimes totalitários, visando esconder as entranhas pútridas de "israel", se utilizando de subterfúgios amparados por uma Justiça ignóbil e suspeita, em clara e abusiva demonstração de censura.

É absurda a tentativa de acusarem de "antissemitas" jornalistas, como o judeu Breno Altman, e tantas outras pessoas minimamente humanistas que se levantam contra os massacres de "israel". Um disparate similar a dizer que "israel" é uma democracia. 

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Um mínimo de conhecimento e vemos que tais afirmações não se sustentam, afinal, povos semitas são aqueles que descendem de Sem, filho de Noé e que fazem parte (vejam só!) os povos árabes e hebreus, assim como eram também assírios, babilônios, arameus, cananeus e fenícios. Ou seja, a fajuta tentativa de imputar o crime de "antissemitismo" é, antes de qualquer coisa, um contrassenso que visa confundir a opinião pública para tirar de vista os crimes de "israel".

Por sinal, o regime racista que é o sionismo - e contra fatos não há argumentos! - desde sempre escancarou seus objetivos escusos: expulsar os palestinos da Palestina para fundarem a terra de "israel", sob uma farsante e mítica ideia fantasiosa que mistura os israelitas do Antigo Testamento para justificar seus crimes de lesa-humanidade, amparadas pela Declaração Balfour e interesses da burguesia europeia. Ou seja, promovendo o colonialismo.

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Confesso que não me surpreendi com a atitude baixa e rasteira vindo de uma entidade sionista ao criticar as declarações de nosso presidente e estadista, Luiz Inácio Lula da Silva, quando criticou os atos de terrorismo que "israel" têm promovido contra cidadãos palestinos. Afinal, que outra definição seria cabível para o que os sionistas têm feito ao bombardear escolas de refugiados, hospitais e assassinar mais de 16.000 civis (sendo 70% deles crianças e mulheres)? Massacre? Talvez genocídio? Holocausto palestino? Etnocídio? Limpeza étnica?

Sob qual argumento tentam legitimar os assassinatos recorrentes e ocupações ilegais na Palestina, seja na Faixa de Gaza ou na Cisjordânia ocupada? Qual palavra melhor define o que "israel" vem fazendo desde sempre, desrespeitando resoluções da ONU e o próprio Direito Internacional?

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No entanto, tenho sim uma crítica ao presidente Lula: justamente por classificar como terrorismo o que as forças revolucionárias do Hamas fizeram. Lula errou nisso. E apenas nisso. Afinal, como é garantido pelos acordos e direitos internacionais, é legítima a defesa de qualquer nação perante qualquer opressão que sofra. E é justamente isso que o Hamas fez: reagiu de forma lícita contra os abusos e crimes que "israel" comete na Palestina ocupada desde 1948.

Creio que a tentativa antidemocrática - e por que não dizer desesperada - que sionistas estão fazendo para tentar calar a divulgação das verdades que mostram e revelam ao mundo, em tempo real, o verdadeiro estado terrorista e genocida se dá justamente pelo fato de não conseguirem esconder mais as barbaridades. Em tempos de redes sociais e conectividade instantânea, os massacres chegam aos quatro cantos do mundo e fogem do controle sionista.

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Ninguém mais comprou a ideia de "autodefesa", principalmente depois de revelada a mentira dos "40 bebês degolados" e  a matança das pessoas na rave pelos próprios soldados sionistas. Paralelamente, os bombardeios e uso de fósforo branco (proibido internacionalmente) derramaram tanto sangue palestino inviabilizando o acobertamento  por "israel".

Não que não tentassem. As redes sociais, cúmplices do genocídio de "israel ", seguem excluindo postagens e limitando perfis que denunciam os crimes de guerra. Mas digo uma coisa: podem calar jornalistas e militantes engajados, seguir fazendo lobby pesado em parlamentos e até "patrocinando" matérias tendenciosas que tentam desumanizar os palestinos e colocar sionistas como vítimas. Mas a bolha da propaganda sionista foi rompida e vocês já perceberam que enquanto calam um, dezenas, centenas e milhares de outras vozes reverberam mundo afora a luta da causa Palestina. Pessoas que não são conhecidas, mas tal como eu, um professor, seguem difundindo a verdade no cotidiano de suas vidas.

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Vozes que se levantam contra o cerco criminoso à Gaza, que há dezessete anos submete a segregação das pessoas, impedindo-as de exercerem seus direitos básicos. Gaza, por sinal, é hoje o maior campo de concentração a céu aberto do mundo sob a tutela do nazisionismo.

A verdade veio à tona. Podem usar todo o dinheiro sujo e manchado com sangue de inocentes - outrora dos verdadeiros judeus, ciganos, negros, e agora com sangue honrado dos mártires palestinos - para tornarem jornais e redes de televisão seus panfletos sionistas, mas não conseguirão mais esconder os crimes de "israel".

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