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Carta aberta de um estudante preocupado com a Petrobrás

É de cabeça erguida que queremos a Petrobrás, essa empresa que tanto investe em Ciência e Tecnologia, em cultura, na erradicação da pobreza e que vai decidir o futuro da educação brasileira

É de cabeça erguida que queremos a Petrobrás, essa empresa que tanto investe em Ciência e Tecnologia, em cultura, na erradicação da pobreza e que vai decidir o futuro da educação brasileira (Foto: Gabriel Nascimento)
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Tenho assistido preocupado o desenrolar da operação Lava Jato e a desmoralização imposta por predadores e moralistas à Petrobrás. Eu que tanto defendi o legado de mais de uma década de governos progressistas pós-neoliberais, eu que tanto defendi o PT, tenho passado por dias de muita preocupação com o futuro dos estudantes brasileiros.

Estou assistindo à tentativa da mídia golpista de transformar a operação Lava Jato em um novo Mensalão. A diferença entre os dois casos é que, na primeira grande novela criminal brasileira, materializada na AP 470, o capital político da direita era a destruição do PT. Não conseguiram. Dois pleitos se passaram desde que a suposta última cartada da mídia golpista foi lançada. Dessa vez não há só o capital político de destruir o PT e, consequentemente, as forças de esquerda. Há, nessa novíssima novela criminal, o capital econômico de destruir a Petrobrás de fora para dentro, já que o PSDB não conseguiu acabar seu programa de sucateá-la e privatizar 100% de seu patrimônio.

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Por trás da desmoralização da Petrobrás, o capital simbólico da direita atua na direção da defesa de interesses do capital financeiro internacional. Como não conseguiram impor o modelo de concessão para atrair sanguessugas como a ExxonMobil e Chevron e nem conseguiram eleger seu candidato numa tentativa de revogar o modelo de partilha do Petróleo na camada Pré-sal, a grande imprensa está desesperada. A última cartada, que parecia ser o Mensalão, se encarna no chamado Petrolão em que a mídia busca ferir o peito da maior estatal brasileira. Uma campanha brutal de desmoralização está em andamento, e isso muito me preocupa como estudante, professor e cientista.

Como estudante, bolsista de mestrado, frequentador de ambientes culturais como cinema e festivais, como cientista em formação, sei muito bem qual é a empresa brasileira que mais financia a ciência e a tecnologia em nosso país, a companhia que fomenta a cultura através de financiamento e a origem da receita para a maioria das bolsas concedidas pelo governo federal. Desde o bolsa família até a bolsa de pós-doutorado, nosso futuro está em jogo com essa campanha negativa contra a Petrobrás. Em 2013 a presidenta Dilma sancionou a lei que destinou 75% dos royalties do Pré-sal e 50% de seu fundo social para a educação. Esse investimento pode permitir ao Brasil fazer uma verdadeira revolução na educação brasileira nas próximas décadas. Isso se a Petrobrás resistir. Sabemos muito bem que a Petrobrás foi a empresa que mais ganhou na partilha do Pré-sal. É uma das empresas petrolíferas do mundo que mais têm capacidade de crescer. No entanto, a campanha negativa feita pela grande imprensa tem levado à redução dos papéis da empresa na bolsa de valores e uma crise política sem precedentes.

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É de cabeça erguida que queremos a Petrobrás, essa empresa que tanto investe em Ciência e Tecnologia, em cultura, na erradicação da pobreza e que vai decidir o futuro da educação brasileira. Eu que tanto defendi os governos pós-neoliberais no Brasil, vou continuar defendendo pelo bem da Petrobrás. Se há corrupção na Petrobrás, essa corrupção já foi muito maior e mais escondida. Se temos acesso às informações dos esquemas na estatal é porque, com autonomia nunca antes garantida por gestões da direita, a polícia federal está investigando. O uso dessas investigações, no entanto, perfila o capital político de direita da operação Lava Jato, capitaneado por um juiz que já foi estagiário e testemunha de políticos do PSDB e cujo pai baba ódio de tanto antipetismo. Para ficar mais evidente o golpe, a mulher do juiz Sérgio Moro é advogada do PSDB. Já sabemos como termina essa novela: os suspeitos são os mesmos, os condenados serão os mesmos e dessa vez a direita tem a chance imperdível de derrotar a Petrobrás e o futuro soberano do Brasil. Isso se permitirmos, se não fizermos uma verdadeira cruzada das massas contra o golpismo.

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