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Reginaldo Lopes

Economista e deputado federal pelo PT/MG

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Cassar Temer para viabilizar Diretas Já ou cancelar golpe com retorno de Dilma

A eleição indireta, embora prevista constitucionalmente, dificilmente conseguirá estabilizar as instituições abaladas desde que a direita deu o golpe contra Dilma Rousseff, eleita por 54 milhões de votos. Pesquisas, há meses, apontam Lula como candidato preferido da população. Diretas já ou retorno de Dilma reposicionaria as instituições com a sociedade

19/03/2017- Monteiro- PB, Brasil- Os ex-presidentes Lula e Dilma Rousseff viajam para Monteiro-PB ao lado do governador Ricardo Coutinho. Foto: Ricardo Stuckert / Instituto Lula (Foto: Reginaldo Lopes)
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O mercado financeiro especulativo que está impondo as reformas impopulares, trabalhista e previdenciária ao Congresso, desinteressou-se do presidente ilegítimo Temer, a partir do momento em que ele perdeu condições de criar ambiente político e um candidato capaz de derrotar o presidente Lula em 2018.

Trocá-lo pelo deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), sem dúvida seria continuidade do golpe, ou seja, uma solução longe do ideal para uma sociedade que está condenando os golpistas nas ruas e nas pesquisas diariamente.

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O que devemos fazer na Comissão de Constituição e Justiça, que debate se aceitamos ou não a denúncia contra o presidente ilegítimo, acusado de corrupção passiva comprovada pela gravação do empresário Joesley Batista, conforme solicitação do Procurador Geral da República ao Supremo Tribunal Federal?

O Congresso não pode se calar, sob pena de ser punido severamente por eleitores e eleitoras nas próximas eleições e o bom senso deve falar mais alto, é necessário despachar o presidente ilegítimo para as mãos do Supremo Tribunal Federal.

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Certamente, a crise política em meio à recessão econômica e desemprego acelerado, vai se aprofundar, tencionando ainda mais o cenário nacional.

A eleição indireta, embora seja prevista constitucionalmente, dificilmente conseguirá estabilizar as instituições que estão abaladas desde que a direita deu o golpe para retirar a presidenta Dilma Rousseff, eleita por 54 milhões de votos.

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O correto agora seria restabelecer a continuidade institucional violada, promovendo a volta da ex-presidenta como fator de estabilidade democrática.

As forças conservadoras e reacionárias que violaram a Constituição com arrumação de argumento falso de que a titular do Planalto havia cometido crime de responsabilidade, não conseguiram provar o que afirmaram.

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Continuar avançando com soluções golpistas, para colocar no lugar de um presidente ilegítimo outro que não seja aprovado pelo voto popular, apenas adiará o problema que requer solução urgente para estabilizar politicamente e economicamente o Brasil.

As soluções propostas pelos promotores do golpe parlamentar, jurídico e midiático contra o PT são falsas, como as contrarreformas trabalhista e previdenciária.

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A primeira transforma o trabalhador brasileiro em escravo moderno em pleno século 21, e a segunda visa atender o mercado financeiro especulativo interessado em instaurar a previdência privada para aumentar seus lucros.

A população já percebeu isso e se inquieta quanto ao seu futuro sem aposentadoria.

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São, portanto, falsas soluções que elevam a tensão nacional diante de uma política golpista contra os interesses populares, para atender a ganância do sistema financeiro.

Somente por meio de golpes está sendo possível implementar essas medidas altamente comprometedora ao futuro dos trabalhadores.

Trocar governo ilegítimo, por governo indireto forjado pelos próprios golpistas,  apenas muda a representação da presidência por um novo rótulo vazio, sem conteúdo popular, que significa continuidade da crise produzida pela própria desarticulação institucional  engendrada pelo golpe de 2016.

Eis porque o fundamental para ultrapassar esse momento grave que vive a nação, são as eleições diretas ou o retorno da presidenta Dilma, legitimada pelo voto popular.

Somente por via democrática popular, serão produzidas as condições satisfatórias de estabilidade política e econômica para o país voltar à normalidade constitucional, sem a qual não haverá superação da recessão e do desemprego.

A disputa eleitoral tornou-se necessária diante do tumulto geral produzido pelo rompimento da institucionalidade. Os golpistas, porém, não tem candidato viável, porque o comportamento deles está sendo condenado de forma unânime pela população.

Por sua vez, as pesquisas, há meses, apontam Lula como candidato preferido da população brasileira.

Ora, sem candidato viável, a direita não quer as diretas, para não enfrentar Lula. Mas tentar inviabilizá-lo jogaria o país numa situação imponderável.

Continuar como está não dá.

Por isso, diretas já ou retorno de Dilma Rousseff, para anular o golpe, reposicionaria as instituições com a sociedade, por meio da credibilidade que só a democracia confere.

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