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Hayle Gadelha

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Católicos versus evangélicos - salve-se quem puder

"A disputa entre as duas igrejas é secular, mas ganha novos contornos e, no Brasil, atinge nova intensidade", diz o colunista Hayle Gadelha; "É uma disputa por almas, que acaba encobrindo a disputa por bens materiais. Desde a Primeira Missa, a Igreja Católica fincou sua cruz em quase todos os presidentes da República, exceto Geisel, da Igreja Evangélica de Confissão Luterana. Mas agora, apesar de termos o católico (!) Bolsonaro no poder, o cenário é outro, quase escandaloso"; afirma

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A disputa entre as duas igrejas é secular, mas ganha novos contornos e, no Brasil, atinge nova intensidade. É uma disputa por almas, que acaba encobrindo a disputa por bens materiais. Desde a Primeira Missa, a Igreja Católica fincou sua cruz em quase todos os presidentes da República, exceto Geisel, da Igreja Evangélica de Confissão Luterana. Mas agora, apesar de termos o católico (!) Bolsonaro no poder, o cenário é outro, quase escandaloso. Neste domingo, dia 10, o governador do Maranhão, Flávio Dino, usou sua conta no Twitter para criticar o governo brasileiro, que, através da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) e dos comandos militares, espiona os bispos membros da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).

"Se de fato o governo federal estiver espionando e tratando a CNBB como 'inimiga interna', estamos diante de um dos maiores escândalos deste começo de ano. Inaceitável a volta da 'doutrina da segurança nacional' da ditadura", denunciou o governador.  

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Na verdade, o Palácio do Planalto tenta impedir o avanço da Igreja Católica na liderança da oposição ao governo Jair Bolsonaro (que é católico...). Como tradicional aliada do PT, a Igreja Católica estaria se organizando para liderar debates em conjunto com a esquerda. O alerta ao governo veio de informes da ABIN ao ministro chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno, e dos comandos militares. Os relatos são de encontros recentes de cardeais brasileiros com o papa Francisco para discutir o Sínodo sobre Amazônia, que reunirá em Roma, no mês de outubro, bispos de todos os continentes.

Durante 23 dias, o Vaticano vai discutir a situação da Amazônia e tratar de temas considerados pelo governo brasileiro como uma "agenda da esquerda". O debate irá abordar a situação de povos indígenas, mudanças climáticas provocadas por desmatamento e quilombolas. "Estamos preocupados e queremos neutralizar isso aí", teria dito Augusto Heleno. Escritórios da ABIN em Manaus, Belém, Marabá (no sudoeste paraense, epicentro de conflitos agrários) e Boa Vista - que monitoram a presença de estrangeiros nas terras indígenas ianomâmi e Raposa Serra do Sol - estão sendo mobilizados para acompanhar reuniões preparatórias para o Sínodo em paróquias e dioceses.

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É importante destacar que, hoje, as igrejas evangélicas têm um perfil bem mais popular, utilizando linguagem e templos mais palatáveis junto à população mais pobre – perfil de destaque entre o eleitorado bolsonarista.

Que coisa! Cruz credo! Vade retro!!!

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