CESP pode ser privatizada por Alckmin nos próximos dias
Responsável por 1,65 gigawatts de potência instalada em três usinas, a empresa é vista como muito lucrativa - a Bovespa tem mostrado isso com fortes altas das ações sempre que o governo paulista fala na venda da CESP; a gestão Alckmin chegou a agendar um leilão para 2017, mas inseguranças jurídicas quanto a renovação dos contratos de energia por parte do governo Temer atrapalharam os planos; a previsão é de publicação do novo edital de privatização até abril
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As informações foram dadas pela própria CESP em uma audiência pública realizada nesta terça-feira (20), sob os olhares atentos dos investidores e da imprensa especializada em economia.
Responsável por 1,65 gigawatts de potência instalada em três usinas, a empresa é vista como muito lucrativa e um bom negócio - a Bovespa tem mostrado isso com fortes altas das ações sempre que o governo paulista fala na venda da CESP - para os interessados no setor.
A gestão Geraldo Alckmin chegou a agendar um leilão para 2017, mas inseguranças jurídicas quanto a renovação dos contratos de energia por parte do governo Temer atrapalharam os planos, mas o assunto foi solucionado por uma articulação entre os governos estadual e federal, com a publicação de um decreto permitindo a renovação com as companhias privatizadas.
A previsão é de publicação do novo edital de privatização até abril.
Comentário
O controle de parte do setor hidroelétrico por parte do Estado é estratégico e deve ser avaliado com base em, no mínimo, dois fatores:
1- a energia é barata e as unidades produtoras já estão prontas e operando. Seria mais sensato deixar para o setor privado os novos investimentos, como eólico e solar, diversificando a matriz.
2- quando se trata de hidreletricidade, há por trás o fator segurança hídrica, pois muitos reservatórios são também utilizados para o abastecimento de áreas urbanas e para a irrigação.
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