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Alex Solnik

Alex Solnik é jornalista. Já atuou em publicações como Jornal da Tarde, Istoé, Senhor, Careta, Interview e Manchete. É autor de treze livros, dentre os quais "Porque não deu certo", "O Cofre do Adhemar", "A guerra do apagão" e "O domador de sonhos"

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Chapa Moro-Huck pode ajudar a eleger centro-esquerda em 2022

"A chapa Moro-Huck está fadada a ser, ainda que à sua revelia, uma linha auxiliar da centro-esquerda em 2022: no primeiro turno, ela tira voto de Bolsonaro; no segundo, dá voto para a centro-esquerda ganhar de Bolsonaro", escreve Alex Solnik, do Jornalistas pela Democracia

Luciano Huck e Sérgio Moro (Foto: Reprodução | Reuters)
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Por Alex Solnik, do Jornalistas pela Democracia

Três grandes blocos se organizam para disputar o Palácio do Planalto em 2022: a extrema-direita de Bolsonaro, a centro-direita de Moro e Huck e a centro-esquerda de Lula, Ciro e Flávio Dino.

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E é bom que seja assim.

Os resultados das eleições desse ano apontam favoritismo da centro-direita nas capitais; DEM, PSD e PSDB despontam como as prováveis campeãs de votos.

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A extrema-direita e a centro-esquerda têm desempenho fraco nos maiores centro urbanos.

A dinâmica de uma eleição presidencial é, no entanto, diferente. Mal das pernas nas municipais, a centro-esquerda pode dar a volta por cima em 2022. Desde que unida. É o que mostram os números.

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Na eleição de 2018, segundo turno, Bolsonaro teve 39%. Em 2022, esses 39% serão divididos entre ele e o candidato da centro-direita. Não sei em que proporção, mais para Bolsonaro provavelmente.

Se a centro-esquerda – PT, PDT, PSB, PSOL e PCdoB - tiver um candidato só, ele poderá herdar os 30% que Haddad teve no segundo turno de 2018 e desse modo vencer o primeiro turno.

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Conquistando o primeiro lugar no primeiro turno, o candidato da centro-esquerda já vai sair de um patamar mais alto para o segundo e poderá ganhar a eleição se atrair grande parte dos eleitores de centro-direita, na hipótese (mais provável) de Bolsonaro ficar em segundo lugar no primeiro turno, pois eles são, na essência, eleitores de desafetos de Bolsonaro.

A estratégia vai funcionar se o candidato da centro-esquerda tiver perfil moderado e incluir pautas caras à centro-direita em seu programa, senão o eleitorado de centro-direita o rejeitará.

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A chapa Moro-Huck está fadada a ser, ainda que à sua revelia, uma linha auxiliar da centro-esquerda em 2022: no primeiro turno, ela tira voto de Bolsonaro; no segundo, dá voto para a centro-esquerda ganhar de Bolsonaro.

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