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Roberto Freire

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Chegou a hora de recolocar o Brasil nos trilhos

Não é cerrando punhos em defesa da corrupção, muito menos aviltando as instituições ou loteando cargos em nome de interesses eleitorais, que o Brasil sairá do atoleiro em que se encontra

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Um dia depois de um deputado petista cerrar os punhos em solidariedade aos mensaleiros condenados pelo Supremo Tribunal Federal, um novo caminho para o Brasil começou a ser trilhado a partir do lançamento das diretrizes do programa de governo de Eduardo Campos. Ao lado de Marina Silva, o pré-candidato do PSB à Presidência apresentou os eixos centrais de um novo projeto de desenvolvimento, ao qual o PPS se associa. Após 11 anos de governos lulodilmistas, os sinais de que o país “saiu dos trilhos”, como afirmou Campos, são variados.

O rombo nas contas públicas, a gestão temerária que levou à desmoralização da Petrobras, a desindustrialização acelerada, a escalada inflacionária, o loteamento da máquina pública, o desmantelo na área da saúde e o desastre na educação são alguns dos exemplos mais latentes. As jornadas de junho de 2013, quando o povo brasileiro tomou as ruas pelo fim da corrupção e por transporte, saúde e educação de qualidade, foram o estopim de uma insatisfação generalizada. Enquanto a propaganda oficial cria um mundo de fantasia, o Brasil real convive com graves problemas cotidianos que parecem não repercutir nos gabinetes do Planalto.

A agenda apresentada por Campos trata, entre outros pontos, de desburocratização do Estado, reforma política, recuperação da indústria, investimentos em tecnologia, fortalecimento do Sistema Único de Saúde, educação de qualidade, reforma urbana e aperfeiçoamento dos órgãos de segurança. A essas diretrizes, serão incorporadas as propostas apresentadas pelo PPS, em conjunto com toda a sociedade, que participará ativamente da construção do programa de governo.

O alinhamento das forças democráticas de esquerda representa um reencontro histórico entre os socialistas e o PPS, herdeiro do Partido Comunista Brasileiro (PCB). Desde a origem do PSB, com a redemocratização pós-Estado Novo, a aliança com os comunistas se inscreveu em páginas marcantes da vida política brasileira. Em Pernambuco, um dos estados mais avançados do país na luta democrática daquele período, essa união levou ao surgimento da Frente do Recife, movimento que elegeu Pelópidas da Silveira prefeito da capital, em 1955, e Miguel Arraes governador do estado, em 1962. 

Após o golpe de 1964, os dois partidos se integraram às trincheiras do Movimento Democrático Brasileiro (MDB), em oposição à ditadura militar. Essa parceria também se fez presente na eleição de Tancredo Neves pelo Colégio Eleitoral, na Constituinte, no impeachment de Fernando Collor e na participação no governo de Itamar Franco. Em 2002, apoiamos a candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva no segundo turno da eleição presidencial, mas o PPS se sentiu fraudado e rompeu com o governo em 2004. Recentemente, o PSB deixou a gestão de Dilma Rousseff e optou por construir um novo caminho para o país.

Não é cerrando punhos em defesa da corrupção, o que enxovalha um digno gestual das esquerdas em todo o mundo, muito menos aviltando as instituições ou loteando cargos em nome de interesses eleitorais, que o Brasil sairá do atoleiro em que se encontra. Um novo país só emergirá coma retomada do crescimento, o respeito ao meio ambiente e o resgate da ética como valor fundamental na vida pública. Ao lado de Eduardo Campos e Marina Silva, o PPS trabalha para que a nação volte aos trilhos do desenvolvimento econômico, social e político.

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