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José Reinaldo Carvalho

Jornalista, editor internacional do Brasil 247 e da página Resistência: http://www.resistencia.cc

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China ganha pontos na relação com América Latina e Caribe

A visão chinesa sobre a região é distinta das potências imperialistas, designadamente os EUA, escreve o editor internacional José Reinaldo

Xi Jinping discursa na Celac por videoconferência (Foto: Xinhua)
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Por José Reinaldo Carvalho, 247 - A 7ª Cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), realizada no dia 24 de janeiro em Buenos Aires,  foi um marco também no desenvolvimento das relações da região com a China. A convite do presidente argentino, Alberto Fernández, que exercia na ocasião o posto de presidente rotativo do mecanismo, o presidente chinês, Xi Jinping, proferiu um discurso por vídeo.

O líder máximo do Partido Comunista e do Estado chinês observou que os países da América Latina e Caribe são membros importantes do mundo em desenvolvimento e são atores de peso na governança global. Uma visão completamente distinta das potências imperialistas, designadamente os EUA, que consideram esses países como partes de uma sub-região, sempre no alvo de exploração neocolonialista e ameaças de intervenções e golpes. 

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A Celac, segundo as considerações do presidente chinês, se desenvolveu como uma força motriz indispensável por trás da cooperação global Sul-Sul, e tem também desempenhado um papel importante na proteção da paz na região, na promoção do desenvolvimento comum e no avanço da integração regional. São opiniões que coincidem com as dos próceres fundadores e estão em conformidade com as declarações das cúpulas do mecanismo. Ressalte-se, entre estas, a Proclamação da América Latina e Caribe como Região de Paz, aprovada na 2ª Cúpula, realizada em Havana no ano de 2014. 

Foi muito bem acolhida pelos líderes reunidos em Buenos Aires em 24 de janeiro a ênfase dada por Xi Jinping ao apoio à integração regional. Ao valorizar esse conceito e se comprometer em reforçar a integração regional, Xi dá segurança de que a China vai intensificar as relações comerciais na base do ganha-ganha, aumentar os investimentos diretos, mormente os relacionados à construção de obras de infraestrutura no marco da iniciativa Um Cinturão, uma Rota.  

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Xi garantiu que a China vai continuar trabalhando com os países da região para fortalecer o Fórum China-Celac e levar este relacionamento a uma nova era caracterizada pela igualdade, benefícios mútuos, inovação e abertura.

Vale recordar que a primeira reunião ministerial do Fórum China-Celac aconteceu em Pequim no começo de 2015, concretizando a criação de um novo bloco regional de cooperação para o desenvolvimento. Durante a elaboração do Plano de Cooperação China-Celac. O fórum tem definido continuamente as áreas de investimento mais relevantes, como infraestrutura, energia e transporte, e as principais medidas da cooperação coletiva a serem promovidas. A cooperação se estende também a outros temas, como política e segurança, corrupção, drogas e crimes cibernéticos. 

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Além dessas novas modalidades de cooperação, já se tornou oficial a inclusão da Celac na citada iniciativa do novo cinturão e rota, em que já estão inseridos 21 países da região. 

Na formulação de políticas para a cooperação bilateral com a Celac, o presidente chinês acrescentou considerações sobre as situações críticas mundiais. Xi advertiu que o mundo está em um novo período de turbulência e transformação. “Só podemos enfrentar os desafios e superar este período difícil através de uma maior solidariedade e cooperação mais estreita”, afirmou. Nesse contexto, defendeu princípios como a paz, o desenvolvimento, a equidade, a justiça, a democracia e a liberdade, bem como os valores comuns da humanidade, que são os fundamentos da visão chinesa sobre o futuro compartilhado para a humanidade. 

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O discurso de Xi Jinping na Celac representa a importância dada pela China à promoção das relações com a região, atitude que é apreciada pelos países regionais. Fica evidente que a China quer trabalhar junto com a Celac para elevar a um novo patamar as relações bilaterais, baseadas nos princípios de igualdade, benefício mútuo, inovação, abertura e promoção do bem-estar do povo.

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