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Ricardo Kotscho

Ricardo Kotscho é jornalista e integra o Jornalistas pela Democracia. Recebeu quatro vezes o Prêmio Esso de Jornalismo e é autor de vários livros.

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Com a economia parada, Brasil de Bolsonaro continua refém da Lava Jato de Moro

"Passamos os últimos cinco anos com a economia parada à espera da próxima bomba no Jornal Nacional, com delações e vazamentos da Lava Jato, sob o comando da dupla Moro & Dallagnol", avalia Ricardo Kotscho, Jornalista pela Democracia; "Agora, que os sinais se inverterem, com a revelação das maracutaias dos dois parceiros da República de Curitiba, o Brasil continua refém da Lava Jato, à espera dos novos lances da Vaza Jato do Intercept de Glenn Greenwald, que desmascarou a farsa"

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Por Ricardo Kotscho, no Balaio do Kotscho e para o Jornalistas pela Democracia

Passamos os últimos cinco anos com a economia parada à espera da próxima bomba no Jornal Nacional, com delações e vazamentos da Lava Jato, sob o comando da dupla Moro & Dallagnol.

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Agora, que os sinais se inverterem, com a revelação das maracutaias dos dois parceiros da República de Curitiba, o Brasil continua refém da Lava Jato, à espera dos novos lances da Vaza Jato do Intercept de Glenn Greenwald, que desmascarou a farsa.

Nesta segunda-feira, o mercado financeiro reduziu de novo a projeção do PIB para 2019, que ficou pela primeira vez abaixo de 1% (0,93%).

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Podemos terminar o ano abaixo de zero, com o PIB negativo e a economia em recessão. E nesse cenário não há sinais de que o desemprego possa refluir.

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As mil operações da força-tarefa que, em nome do combate à corrupção, destruíram o sistema político-partidário e a indústria pesada brasileira, provocando a demissão de mais de 300 mil trabalhadores, na verdade só tinham um objetivo: derrubar o governo do PT, e prender Lula antes das eleições de 2018.

Na pressa para alcançar o objetivo _ a serviço de quem? _ deixaram tantos rastros que agora muitos processos podem ser anulados, a começar pelo de Lula.

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Moro e Dallagnol não teriam ido tão longe em sua onipotência sem o aval e o apoio das instâncias superiores da Justiça, do mercado e da mídia.

De uma hora para outra, tiraram a escada deles e os dois ficaram pendurados na brocha da sua insignificância e incompetência, contando agora apenas com a defesa da Globo, dos evangélicos, das milícias e do site O Antagonista.

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Nada podem esperar de Bolsonaro, que só está preocupado com a própria sobrevivência, antes de completar seis meses de um governo afundado no caos administrativo e político.

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Cumprida a missão que lhes foi dada, com a eleição do ex-capitão, o ex-juiz e seu sócio na Lava Jato se tornaram descartáveis, assim como aconteceu com Eduardo Cunha.

A qualquer momento nova bomba pode estourar na cabeça deles, antes de Moro ir se explicar no Senado e na Câmara.

Pegos em flagrante delito, a cada dia os dois dão declarações contraditórias para explicar o batom na cueca.

Nas redes sociais, os devotos da seita lavajatista adotada pelo bolsonarismo ainda acionam seus robôs, como faziam na campanha eleitoral, mas hoje tem menos gente querendo ser enganada.

Todas as pesquisas mostram Bolsonaro e seu governo em queda, cada vez mais confinados na ala ultra radical do sanatório, onde os cachorros loucos das milicias digitais latem, mas não mordem.

A reação tresloucada do general Heleno no café com os jornalistas, pedindo pena perpétua para Lula, seguida da demissão do general Santos Cruz e da humilhação pública de Joaquim Levy, são claros sinais de descontrole de quem sabe que a vaca está indo para o brejo tocada pelo próprio governo.

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O problema é que neste brejo vivem 208 milhões de habitantes, que assistem bestificados ao ato final da Lava Jato, sendo atacada pelas mesmas armas que usou durante cinco anos para destruir o país.

As bombas agora estão caindo do outro lado, em cima dos ex-heróis nacionais deixados a nu.

Bolsonaro certamente completará o serviço. Afinal, o capitão já disse em Washington que primeiro é preciso destruir tudo, para depois construir um outro país.

Qual país será esse?

Vida que segue.

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