Comprar do pequeno é fortalecer o coração da economia brasileira
Consumidor contribui para o desenvolvimento do país ao escolher comprar em uma MPE
Neste domingo, 5 de outubro, o Brasil celebra o Dia da Micro e Pequena Empresa, uma data que, há uma década, é o motivo principal do movimento Compre do Pequeno, promovido pelo Sebrae. A iniciativa busca consolidar a compreensão que priorizar pequenos negócios no ato da compra é uma decisão que contribui para a valorização da comunidade e da cultura local, gerando “vínculo” e “pertencimento”.
Essa escolha, que pode se tornar um importante instrumento de transformação da sociedade, está ao alcance da população para fortalecer a economia local por meio da geração de empregos, da distribuição de renda e da mobilização de importantes atores sociais.
O Brasil é um dos países com maior potencial de crescimento do empreendedorismo no mundo. Já temos 47 milhões de pessoas à frente de um empreendimento ou fazendo alguma ação para criar um negócio, segundo o principal estudo mundial sobre empreendedorismo, o GEM. E outros 47 milhões adultos que não são, mas gostariam de ter um negócio próprio em até 3 anos.
A relevância dos pequenos negócios se traduz também na subsistência de uma parcela significativa da população é o que aponta o Atlas dos Pequenos Negócios, lançado recentemente pelo Sebrae. Sem dúvida que é no âmbito da empregabilidade que a importância estratégica dos empreendedores e empreendedoras é mais notória. No último mês de agosto, quase 85% das contratações feitas com carteira assinada no país aconteceram nas microempresas e empresas de pequeno porte. Esse dado atesta a pujança desse segmento que tem contribuído para levar o Brasil a um dos níveis mais baixos de desemprego da sua história.
O ato da compra em um pequeno negócio, portanto, não é apenas uma escolha de consumo aleatória, mas uma opção consciente que os consumidores podem adotar em favor do desenvolvimento social e econômico do país. Um reconhecimento do peso desses empreendimentos na manutenção da vitalidade das comunidades, na movimentação dos bairros e na geração de benefícios para as populações locais.
* Este é um artigo de opinião, de responsabilidade do autor, e não reflete a opinião do Brasil 247.