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Gilvandro Filho

Jornalista e compositor/letrista, tendo passado por veículos como Jornal do Commercio, O Globo e Jornal do Brasil, pela revista Veja e pela TV Globo, onde foi comentarista político. Ganhou três Prêmios Esso. Possui dois livros publicados: Bodas de Frevo e “Onde Está meu filho?”

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Conversa de Moro e Dallagnol sobre Fux é um atestado de formação de quadrilha

O colunista Gilvandro Filho, membro do Jornalistas Pela Democracia, alerta para o nível de intimidade entre Moro e Dallagnol nas mensagens que foram divulgadas pelo The Intercept; ele destaca do diálogo "- Em especial no novo governo / - Que novo governo? O de Temer?"; Gilvandro lembra que "o golpe tiraria Dilma do governo quatro meses depois"

Conversa de Moro e Dallagnol sobre Fux é um atestado de formação de quadrilha (Foto: José Cruz/Agência Brasil)

Por Gilvandro Filho, para o Jornalistas pela Democracia - Sete aspectos bacaninhas contidos no papo entre Deltan Dallagnol e Sérgio Moro, revelado nessa quarta-feira (12), pelo The Intercept. Trecho tão pequeno, mas com tanta, digamos, peculiaridades...

1) "Conversei com Fux mais uma vez"

- Atenção ao detalhe da recorrência.

2) "O Min Fux disse quase espontaneamente que Teori fez queda de braço com Moro e viu que se queimou..."

- Teori Zavascki, ministro do STF, se queimou? Ele morreria em um estranho desastre de avião, em janeiro do ano seguinte.

3) "(Fux) disse para contarmos com ele para o que precisássemos, mais uma vez"

- Isso mesmo, reafirmação da recorrência: "mais uma vez".

4) "Só faltou, como bom carioca, chamar-me para ir à casa dele. rsrs"

- Àquela altura, nem precisava.... Já estava tudo em casa.

5) "Falei da importância de nos protegermos como instituições"

- Como instituições? Ou como partícipes?

6) "Em especial no novo governo"

- Que novo governo? O de Temer? O golpe tiraria Dilma do governo quatro meses depois.

7) "in Fux we trust"

- Moro fechando o diálogo com a língua pátria. Sem necessidade de explicação.

Precisa desenhar?

* Este é um artigo de opinião, de responsabilidade do autor, e não reflete a opinião do Brasil 247.