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Emidio de Souza

Deputado estadual (PT-SP)

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Covid-19: fechamento de Hospital de Campanha pode ser um novo erro de gestão em Osasco

Um dos principais erros cometidos pela administração municipal durante a pandemia foi a paralisação da policlínica e das consultas com médicos especialistas. Esse absurdo causou grande prejuízo à saúde de pacientes que fazem tratamento contínuo para doenças graves

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Depois de 90 dias, a Prefeitura de Osasco decidiu encerrar as atividades do Hospital de Campanha que foi improvisado dentro da Policlínica Zona Norte. Em mais uma decisão precipitada, o prefeito Rogério Lins coloca mais vidas em risco.

Atualmente, com 15.249 pessoas contaminadas e 684 de mortes por coronavírus, a cidade tem uma das maiores taxas de letalidades do Estado de São Paulo (6,0%).

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Um dos principais erros cometidos pela administração municipal durante a pandemia foi a paralisação da policlínica e das consultas com médicos especialistas. Esse absurdo causou grande prejuízo à saúde de pacientes que fazem tratamento contínuo para doenças graves.

Agora, a pressa em esconder os erros e promover propaganda enquanto a pandemia continua – sem uma vacina disponível –, traz o risco de sofrermos mais mortes com uma nova onda da doença.  

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Se não bastassem as ações que mostram a total falta de planejamento da Prefeitura de Osasco, o improvisado Hospital de Campanha – literalmente de campanha – ainda foi alvo de questionamento do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo. Parte dos recursos, destinado ao combate ao coronavírus, foi utilizado para “montar” a estrutura, mas a gestão Rogério Lins não prestou contas dos recursos utilizados. Ou seja, não apontou como o dinheiro foi aplicado. Nesse caso, mais uma vez, imprensa denunciou e a população se sentiu enganada.

O povo de Osasco, infelizmente, sofreu com uma série de erros da Prefeitura nessa pandemia. Um dos últimos capítulos dessa lamentável trama foi o embate entre o prefeito e o governo estadual que só prejudicou a economia e colocou vidas em risco.

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Ao invés de reforçar a segurança sanitária da população, o prefeito se negou a seguir as orientações das autoridades de saúde que mostraram que, com o alto número de casos, mortes e ocupação de leitos, a cidade precisava seguir a ciência e tomar medidas para preservar vidas.

Mas não. A prefeitura comete erros que faz a cidade sair permear o noticiário de saúde e de política. Um outro equívoco foi a terceirização de unidades de saúde em plena pandemia. Esse contrato fez a cidade ser alvo de investigações do Ministério Público. Esse escandaloso contrato feito com um instituto que não possui experiência em saúde evidenciou a falta de planejamento da administração e que causou a demissão de 200 trabalhadores durante a crise.

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E aquelas pessoas que sofrem com problemas de saúde – tirando Covid-19 – que deveriam estar sendo atendidas na Policlínica seguem esquecidas. O número de internações por outras doenças estão crescendo na cidade, no Hospital Regional de Osasco (estadual), como no Hospital Antônio Giglio. Então, por que ao invés de desativar leitos de enfermaria e UTI, o prefeito não melhorou outras estruturas para atender melhor a população de Osasco? Por que tanta pressa em desativar leitos que podem servir para outros pacientes?

A pandemia do novo coronavírus reforça o que sempre defendi enquanto prefeito de Osasco e deputado estadual: os investimentos em saúde não podem parar e são urgentes! Por isso, faço um apelo para que o prefeito não desative os leitos da Policlínica. O combate à Covid-19 precisa de uma estrutura própria e o tratamento para outras doenças não pode ser esquecido. Nossa luta é para que nenhuma vida seja perdida.

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