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Rachel Vargas

Jornalista há 20 anos, atuou nas principais redações do país, como Correio Braziliense, Jornal de Brasília, TV Band, TV Justiça, Record TV e CNN. Há dois anos, começou a atuar em consultorias políticas e se especializou como consultora de relações institucionais e governamentais.

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CPI do crime organizado é bem intencionada, mas não ataca atuação profissionalizada das facções

Não está no objeto determinado da CPI a apuração do crime em serviços públicos, licitações e no setor privado

Alessandro Vieira (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)

Ex-delegado de polícia, o senador Alessandro Vieira (MDB-SE) protocolou requerimento para instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito que deverá investigar a atuação do crime organizado. O objetivo do colegiado, segundo documento apresentado, nesta quinta-feira (6), é averiguar a atuação das facções no tráfico de drogas e nas milícias. 

No entanto, não está no objeto determinado da CPI a apuração do crime em serviços públicos, licitações e no setor privado. Investigações já comprovaram a atuação de organizações criminosas no serviço de transporte e no setor de combustíveis. 

Nos bastidores, parlamentares avaliam que o Congresso precisa ser mais enérgico e propor frentes para enfrentar o problema, ou o estado perderá seu principal papel diante da profissionalização dos criminosos.

* Este é um artigo de opinião, de responsabilidade do autor, e não reflete a opinião do Brasil 247.