CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
Leandro Fortes avatar

Leandro Fortes

Jornalista

322 artigos

blog

Crivella inovou e criou uma espécie de polícia de costumes

Colunista Leandro Fortes, do Jornalista pela Democracia, afirma que o prefeito do Rio, pastor da Igreja Universal do Reino de Deus, "inovou, à moda da teocracia iraniana", ao vasculhar “conteúdos impróprios” nos estandes da Bienal do Livro, tudo em defesa da "família". "Essa família, como a de Deltan Dallagnol, que, aos domingos, em frente à macarronada, diverte-se fazendo comentários doentios sobre a morte de outros seres humanos, ainda que um deles seja uma criança de 7 anos de idade", lembra Fortes

(Foto: Tomaz Silva - ABR)
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.

Por Leandro Fortes, do Jornalistas pela Democracia - No rastro das pequenas tragédias diárias decorrentes da inflexão obscurantista comandada por Jair Bolsonaro, o prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, pastor da Igreja Universal do Reino de Deus, inovou, à moda da teocracia iraniana: criou uma espécie de polícia de costumes para vasculhar “conteúdos impróprios” nos estandes da Bienal do Livro.

O alvo de Crivella era uma obra em quadrinhos na qual, a certa altura, aparecia a ilustração de dois rapazes se beijando. Crivella, como toda essa malta de cretinos que reverenciam o mito, vê pornografia em qualquer comportamento que não se encaixe nas regras talibânicas seguidas pela doutrina neopentecostal que está na origem de todas as desgraças, atualmente, do Brasil.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Bozo, em uma dessas declarações estúpidas que ele regurgita daquela boquinha podre, disse que família é homem e mulher, “o resto é lixo”. Não se trata apenas de um conceito idiota, logo, passível de contra argumentação. É uma senha para manter a tropa bolsomínica ativa, dentro e fora das redes sociais. E, claro, dar garantias a ações como essa, do prefeito Crivella.

Porque a estupidez do alcaide carioca está ancorada na mesma narrativa familiar. Ou seja, não é um ato de censura nem uma ação obscurantista, ditatorial. É defesa da família, da família tradicional, homem e mulher.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Essa família, como a de Deltan Dallagnol, que, aos domingos, em frente à macarronada, diverte-se fazendo comentários doentios sobre a morte de outros seres humanos, ainda que um deles seja uma criança de 7 anos de idade.

(Conheça e apoie o projeto Jornalistas pela Democracia)

iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

Carregando os comentários...
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Cortes 247

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO