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Paulo Pimenta

Deputado federal pelo PT-RS

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Democracia e o mundo do golpechement

Na Esplanada, hoje, passou-se a erguer o muro que separará os defensores da democracia dos golpistas no dia da votação do impeachment. A última vez em que um muro se ergueu por razões políticas na história foi na Alemanha. O muro representa, além da ascensão do ódio contra quem pensa diferente e de idéias e posturas fascistas no país, a separação entre o passado e o presente: entre aqueles que lutam por um projeto democrático e popular de país, e aqueles que ainda insistem em impor líderes de forma tirana, e lutam por toda sorte de retrocesso político, social, econômico e de direitos para o Brasil

Na Esplanada, hoje, passou-se a erguer o muro que separará os defensores da democracia dos golpistas no dia da votação do impeachment. A última vez em que um muro se ergueu por razões políticas na história foi na Alemanha. O muro representa, além da ascensão do ódio contra quem pensa diferente e de idéias e posturas fascistas no país, a separação entre o passado e o presente: entre aqueles que lutam por um projeto democrático e popular de país, e aqueles que ainda insistem em impor líderes de forma tirana, e lutam por toda sorte de retrocesso político, social, econômico e de direitos para o Brasil (Foto: Paulo Pimenta)
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Na Esplanada, hoje, passou-se a erguer o muro que separará os defensores da democracia dos golpistas no dia da votação do impeachment.

A última vez em que um muro se ergueu por razões políticas na história foi na Alemanha, em uma conjuntura em que diferentes visões de mundo e ideologias não conseguiam conviver pacificamente.

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Vivemos um contexto de crescente ódio e expressões do mais puro fascismo vindos da direita. O muro busca evitar tragédias que podem resultar disso. Trata-se de um momento em que vestir vermelho, ser suspeito de ter afinidade com idéias de esquerda ou fazer parte de movimentos sociais ou partidos contrários ao golpe são motivos suficientes para virar vítima de agressões físicas, verbais, retaliações e até mesmo morte. As inúmeras depredações de sedes do PT, PCdoB e UNE, e os assassinatos dos militantes do MST são provas do cenário de hostilidade imposto contra a esquerda.

O muro representa, além da ascensão do ódio contra quem pensa diferente e de idéias e posturas fascistas no país, a separação entre o passado e o presente: entre aqueles que lutam por um projeto democrático e popular de país, e aqueles que ainda insistem em impor líderes de forma tirana, e lutam por toda sorte de retrocesso político, social, econômico e de direitos para o Brasil.

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É um muro que aparta o Brasil dos pobres, dos pretos, d@s LGBTs, das mulheres, e dos trabalhadores, do Brasil de uma elite branca e preconceituosa.

Observar a repetição da história para evitar que episódios sombrios dela voltem a acontecer é fundamental num momento em que o cenário político brasileiro guarda semelhanças inquestionáveis com momentos de intolerância, com os regimes fascistas e com a ditadura militar.

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A democracia, as liberdades individuais, de expressão e a luta contra a discriminação não se localizam nos mesmos capítulos que os muros nos livros de história. É hora de compreender as simbologias e reconhecer todas as ameaças aos direitos que elas representam.

Para que não se esqueça, para que nunca mais aconteça, dizemos: não vai ter golpe!

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