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Antônio Carlos Silva

Coordenador da Corrente Sindical Nacional Causa Operária – Educadores em Luta e membro da direção nacional do PCO. Professor da rede pública do Estado de São Paulo.

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Depois de Jonhson, Biden será a próxima vítima da guerra?

Governo das potências que procuraram encurralar a Russia são vítimas de crises profundas enquanto o povo russo avança e busca superar a crise

Boris Johnson e Joe Biden (Foto: Reuters)
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Principal parceiro do governo Joe Biden nas provocações que levaram à guerra libertadora que a Rússia e as Repúblicas Populares do Donbas levar adiante há mais de quatro meses, o primeiro-ministro Boris Johnson “foi a lona”, em meio a uma gigantesca crise, não apenas do seu governo, mas de todo o regime político britânico, ameaçado de um desmoronamento geral.

A dívida pública do Reino Unido” supera a marca de 2 trilhões de libras, superior ao seu PIB.

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Tamanha crise, descarregada sobre as costas da população trabalhadora, dá lugar a uma crescente revolta popular, frente à situação de desemprego, inflação crescente etc. que afeta duramente a vida de milhões de trabalhadores. O aumento do custo de vida gerado pela alta nos preços dos alimentos, dos combustíveis e do gás fez com a inflação no acumulado de 12 meses, saltasse  de 6,2% de abril para 9,1% de maio, a maior inflação dos últimos 40 anos.

A crise já devidamente embalado pela pandemia, que o governo britânico, como de todos os países imperialistas, não buscou combater mas apenas garantir o lucro dos seus monopólios, foi precipitada pela sua aceleração por conta dos embargos e bloqueios impostos à Russia. Dias dias antes de sua queda, BJ anunciou um novo pacote de medidas sanções econômicas contra a Rússia.

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Não sem motivo, foram muitas as devidas declarações de jubilo, entre dirigentes e o povo russo diante da queda.

Dentre as que considero das melhores a que tive acesso, destaco a da porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Federação Russa, Maria Zakharova, que comemorou: 

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“A moral da história é: não tente destruir a Rússia”
“A Rússia não pode ser destruída. Você pode quebrar os dentes com isso – e depois engasgar com eles.”

O empresário russo Oleg Deripaska postou  no Telegram

“fim inglório  para um palhaço estúpido”

apontando-o, acertadamente como um dos responsáveis por

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 “dezenas de milhares de vidas neste conflito sem sentido na Ucrânia”.

O sentido da guerra e da queda de Jonhson não pode ser encontrado nas afirmações estúpidas e distracionistas da imprensa capitalista de que o problemas seriam as denuncias de assédio contra seus ministros ou as “palhaçadas” de BJ.

O fato é que depois dos Estados Unidos, a Inglaterra foi o país imperialista que mais armou e apoiou o regime nazista da Ucrânia contra a Rússia e os povos do Donbas. Desde a derrubada golpista do governo em 2014, passando pelas ações fascistas contra os povos russos da Ucrânia, até o treinamento militar e financiamento dos fascistas até envio de armamentos e outros recursos.

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BJ esteve na frente da política de aplicação de severas sanções contra a Rússia, não só da parte do seu pais, mas de todo o continente europeu e dos EUA.

Não por acaso, enquanto a Rússia e as RP de Lugansk e Donetsk colhem importantes vitória contra as tropas nazistas a serviços dos regimes “democráticos” como os de Biden e Jonhson, os regimes políticos desses e de outros países desmoronam.

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A crise não é apenas uma crise do governo britânico e de outros países; a reação espetacular dos povos russos (depois da derrota magistral dos EUA para o povo afegão e sírio) está indicando o completo colapso da dominação capitalista. Uma crise histórica da dominação, do esgotamento do imperialismo que só pode ser resolvida, de forma definitiva, pela sua superação por meio da sua derrota pelos povos oprimidos e sua substituição por regimes operários, socialistas.

A situação de seu aliado norte-americano, não é muito melhor. O governo imperialista norte-americano, o maior inimigo de todos os povos oprimidos, inclusive, de seu próprio povo trabalhador, caminha para enfrentar as eleições do meio de mandato, em novembro próximo, com o governo em meio a uma crise ainda mais profunda que a atual, com a maior economia capitalista do mundo em recessão. Uma situação que ameaça levar também o governo do democrata genocida ao mesmo destino de BJ.

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