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Adilson Roberto Gonçalves

Pesquisador científico em Campinas-SP

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Derrocada da ultradireita

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No ano em que Jingle Bells foi substituído por álcool em gel, as carteiradas supremas no Brasil continuam, o jogo político do ‘façam o que digo e não façam o que faço’ permanece e o desgoverno federal se mantém à base da mentira e da morte de quase 200 mil brasileiros. O único que ganhou seu presente do Papai Noel por ter feito tudo direitinho o que devia ter feito foi o coronavírus.

Análoga à saída de Donald Trump, a derrocada de Jair Bolsonaro deverá acontecer e é importante que o seja já. Não é mais possível conviver com este assassino criminoso na Presidência do País. Os poucos rompantes de sanidade ocorrem quando não há mais alternativas para manter sua pauta deletéria aos interesses da Nação e depois de enorme estrago causado, como o tardio plano de vacinação. O terço da população que ainda o apoia reza uma cartilha obscura, com o devido trocadilho. Quanto tempo levará para ser deposto é a pergunta de bilhões de reais e milhares de vidas.

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A dimensão da contagem regressiva para essa derrocada precisa ser revista, pois não há como esperar mais 17,5 mil horas. Primeiro, porque ela já poderia estar zerada e iniciada uma nova com Hamilton Mourão ou outro sucessor dele, caso Rodrigo Maia não estivesse se pautando apenas pelos interesses pessoais em face de mais de 50 pedidos de impeachment que a ele chegaram. Segundo, mesmo sem lograr a primeira hipótese, o total de horas de permanência de Bolsonaro na presidência deste belo país tem de ser bem menor que isso. Por isso as eleições para as presidências do Congresso Nacional são fundamentais. Não merecemos mais dois anos de desgoverno e destruição de tudo o que socialmente foi construído a duras penas.

Há alentos, no entanto. A prisão do prefeito Marcelo Crivella, após o afastamento do governador Wilson Witzel, dá a dimensão do ocaso do bolsonarismo carioca e da premonição da música “Cartomante”, de Ivan Lins. Caíram os reis de ouros (o vil metal religioso) e de espadas (o senhor da guerra e do tiro na cabecinha), faltando apenas o de paus (sem valor, ou pau fino, segundo Fábio Porchat), o criminoso escatológico que ocupa o Planalto. Quiçá o Ano Novo traga essa esperança e não fiquemos apenas na proteção à saúde, também prevista na canção, ainda que lá o isolamento cantado era para fugir do chumbo militar: “não ande nos bares, esqueça os amigos, não pare nas praças, não corra perigo”.

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