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Valéria Guerra Reiter

Escritora, historiadora, atriz, diretora teatral, professora e colunista

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Deteriorar não é um privilégio do bolsonarismo

O Bolsonarismo pode até estar em estertores, porém caso este não sobreviva, há outros substitutos à altura

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Sem dúvida que o LULISMO é uma força; algo muito além da ideologia do termo, assim tal como o marxismo: dialético e lógico-formal. Subir da Terra para o Céu foi uma das bases do Partido dos Trabalhadores em sua trajetória de poder. Natureza, trabalho e relação social são elementos essenciais à práxis humana.

Vivemos uma crise sem precedentes, o valor do Homem transmuta-se, talvez em função do mau uso que muitos fazem da tecnologia que transformou mentes e corações. A tecnologia que em sua quarta revolução (como indústria) atropela o novo a cada dia...

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Os meios de produção ficam subordinados a tecnologia. A produção é historicamente determinada. A forma de trabalho de cada temporalidade serve para embasar o contexto que cerca esta narrativa. Força de trabalho e meios-de-produção coexistem em uma sociedade burguesa, sendo que a força de trabalho se transformou em mercadoria. O antigo servo medieval se transformou no vendilhão de si mesmo. 

Houve a instalação de um deus: O deus-mercado, que surgiu para substituir "Deus": a quem o servilismo do medievo idolatrava através da nobreza e do Clero. O lucro transformou-se no melhor dogma; o dogma que ao invés de gerar a fé, gera a “liberdade” de uma escolha liberal: e a moeda de troca é à força de trabalho e a sua mais-valia.

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Ainda vivemos sob os auspícios do Capitalismo, em sua modalidade mais ultraliberal, em um momento que apregoa um “Estado quase nulo”; o que fazer para manter um mínimo de garantias para (o povo) diante da escalada de um bolsonarismo que de forma anarcocapitalista vem gerenciando (também por conta de um antipetismo doentio) um Brasil pandêmico e esfomeado?

Tivemos o representante máximo do governo; por dois mandatos seguidos elevando o país a condição de potência: preso injustamente, através de um processo “comandado” por um magistrado que virou ministro de um ex-deputado (hoje, presidente) que só teve um projeto-de-lei aprovado ao longo de vinte e oito anos com sete mandatos consecutivos em diferentes partidos sendo que hoje não se encontra vinculado a partido nenhum.

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A quarentena é um mecanismo protecionista, uma forma de evitar a infecção pelo corona vírus que se propala pelo mundo e já infectou quase três milhões de pessoas. O que precisamos urgentemente é dizer NÃO a QUARENTENA da omissão; omissão diante da falta de amor, de bom senso, de empatia, de responsabilidade e de probidade, que marca com certeza, a administração federal; mas que também pulula entre outras correntes direitistas e oportunistas, que ressurgem apoiando até mesmo o ex-ministro da Justiça: para ser um dos partícipes em pleito próximo, para a presidência da República, em 2022.

A filosofia das Esquerdas sempre primou pela coragem e coerência, defendendo a justiça social, e a democracia; mas há uma estagnação no ar; porém o que ainda me inspira e anima advém de fragmentos como este:“O povo brasileiro está pobre, doente, e nunca chegou a ter acesso as decisões sobre os rumos do país. E não acreditamos que esse povo venha a conhecer justiça e democracia sem o concurso decisivo e organizado dos trabalhadores, que são verdadeiras classes produtoras dos pais.” Tal parágrafo extraído da Carta de Princípios do Partido dos Trabalhadores denota firmemente o quanto o Brasil já fora embalado por uma força (como mencionado no primeiro parágrafo) que refletiu concretude e ética ao governar um país que antes disso constava no mapa da fome do Mundo.

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Existem bancadas partidárias oportunistas; e obviamente existem parlamentares individualmente oportunistas, ambos atendem ao interesse do capital, inclusive se aproveitando da CODIV-19, para entulhar as suas “CASAS-GRANDES” com aquela mão-de-obra mais barata possível: microempreendedores individuais e outros segmentos informais que de forma romântica se julgam empresários do livre Mercado. 

O Bolsonarismo pode até estar em estertores, porém caso este não sobreviva, há outros substitutos à altura.

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