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André Cunha

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Dilma, compra um fogão

A chefe do executivo vacila em executar uma tarefa simplória como comprar um eletrodoméstico

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Ratinho levanta: "É verdade que tem sem terra, sem teto, e a senhora é uma presidenta sem fogão?"

E Dilma corta: "Sou. Sou uma sem fogão."

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O entrevistador se exaspera: "Não tem fogão lá?" (Onde ela dorme)

"Não, não."

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"E se der fome de noite, como é que faz, presidenta?" (Dúvida razoável)

Ela decreta (Achando a maior graça do mundo): "Meu querido, ce tem de cumê frio."

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Não é possível: "Nem um fogãozinho?"

Ela balança a cabeça: "Não, não tem fogão. Ocê no máximo pode ter um micro ondas..."

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"E onde é que fica a cozinha aqui? Tem que descer uma escada?"

"Olha, ô Ratinho.... fica no extremo oposto. É longe pra daná. Porque você tem que cruzar todo o Palácio da Alvorada e é no subsolo lá no fim. E tem uma pequena também no extremo oposto ali em cima. Então você teria que ir de patins ou de patinete. Porque é longe."

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"E cruzar tudo?"

Dilma responde "tem" e faz uma confissão (Político tem que ser humano): "E eu, como qualquer pessoa do mundo, sou normal, né? Eu gosto, todo mundo gosta disso. Ninguém gosta de comer aquela comida, NÉ?, que não seja caseira, NÉ?" (Concordo)

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Ratinho não se contém e faz uma pergunta indiscreta: "A senhora já fez mexidão?"

"Olha, eu sou assim, uma adepta do mexidão."

Ele dá corda: "Arroz, feijão...."

"Arroz, feijão. Gosto de fa-ri-nha. Gosto de o-vo."

"O-vo. Você falou banana?"

"Gosto de banana." E enumera outras coisas gostosas: "Eu gosto de tomate e" cortando uma cebolinha imaginária, "uma cebolinha."

Ele apoia a mão no queixo, pensativo. Começa a entender o tamanho do drama: "Mas aqui não dá pra fazer..."

"Não... aí eu tenho de..."

"Eu não queria ser presidente...." (Ainda bem).

"Olha, ô Ratinho, tem outras vantagens, mas eu acho que esse é de fato um problemão."

Não foi a primeira vez que Dilma vestiu a camisa do PSG (Partido dos Sem Fogão). Ela já havia dito a Jorge Moreno, do jornal o Globo, em 25 de maio: "Eu preciso de um fogão urgentemente. Mas não querem me dar um fogão. Alegam que é por segurança e também por falta de exaustores." E revelou: "Eu quero fazer minha própria comida quando tiver fome à noite." A notícia se espalhou e o 247 publicou: "Eu preciso ter um fogão, urgentemente!", disse a presidente Dilma Rousseff, na sua entrevista ao jornalista Jorge Bastos Moreno, do Globo.

Ela está pedindo o fogão desde maio e até agora nada. Não sei em qual lei está escrito que estadistas só podem comer comida de micro ondas, mas a verdade é que Dilma podia fazer o que fazem os membros do executivo: executar alguma coisa. Principalmente se essa coisa é um "problemão" que tem que ser corrigido "urgentemente." Desde maio.

Dilma diz que é uma pessoa normal. Alega que gosta de cozinhar de noite e que sente falta de um fogão. O que uma pessoa normal faria nessas circunstâncias? Compraria um fogão.

Acho que ela não desce pelos corredores do Planalto por medo de topar com o Michel Temer atrás de alguma pilastra (Eu também teria).

Sra. Presidente, aposto que tem alguém do PMBD atrasando a sua vida. Mande esses caras embora e chame alguém que ENTENDA DE EXAUSTORES.

Depois, é só preparar um mexidão com a Ana Maria Braga. Resolvido.

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