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Alex Solnik

Alex Solnik é jornalista. Já atuou em publicações como Jornal da Tarde, Istoé, Senhor, Careta, Interview e Manchete. É autor de treze livros, dentre os quais "Porque não deu certo", "O Cofre do Adhemar", "A guerra do apagão" e "O domador de sonhos"

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Dilma errou, mas não roubou. Dilma não é Cunha

O colunista Alex Solnik compara as acusações existentes contra a presidente Dilma Rousseff e o presidente da Câmara, Eduardo Cunha; ele ironiza o silêncio de Cunha diante das inúmeras acusações que se confirmam sobre ele, como o recebimento de 5 milhões de dólares para facilitar negócios na Petrobras e as contas secretas na Suíça; sobre Dilma, ele afirma que "o que se viu até agora foram acusações de pedaladas fiscais e de suspeitas em torno de arrecadação de campanha, que não lhe trouxeram vantagens pessoais indevidas; "Se Dilma tivesse feito dez por cento do que Cunha é acusado de ter feito, estaria frita, com razão. De tudo a presidente pode ser acusada, menos de batom na roupa", afirma

O colunista Alex Solnik compara as acusações existentes contra a presidente Dilma Rousseff e o presidente da Câmara, Eduardo Cunha; ele ironiza o silêncio de Cunha diante das inúmeras acusações que se confirmam sobre ele, como o recebimento de 5 milhões de dólares para facilitar negócios na Petrobras e as contas secretas na Suíça; sobre Dilma, ele afirma que "o que se viu até agora foram acusações de pedaladas fiscais e de suspeitas em torno de arrecadação de campanha, que não lhe trouxeram vantagens pessoais indevidas; "Se Dilma tivesse feito dez por cento do que Cunha é acusado de ter feito, estaria frita, com razão. De tudo a presidente pode ser acusada, menos de batom na roupa", afirma (Foto: Alex Solnik)
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Se Dilma fosse acusada de receber 5 milhões de dólares por algum ou alguns dos personagens presos em Curitiba para facilitar negócios, por meio de chantagens, com a Petrobrás...e ela negasse tudo...

Se um banco suíço comunicasse que duas contas da Dilma foram bloqueadas por serem seus depósitos incompatíveis com seu salário de presidente da República e ela tinha feito de tudo para camuflar a titularidade das contas através de offshores...e ela se recusasse a comentar...

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Se a Suíça informasse que Dilma tinha originalmente quatro contas que ela jamais declarou e inclusive negou possuir e duas delas foram fechadas por ela um mês depois da eclosão da Lava Jato...e ela continuasse negando...

Se o banco suíço provasse que as contas bloqueadas tinham Dilma por destinatária final...e ela nem tchuns...

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Se as autoridades suíças tivessem iniciado uma investigação a seu respeito e remetido a investigação às autoridades brasileiras... e ela mandasse falar com seu advogado...

Se o banco suíço informasse que as contas secretas, utilizadas para pagar aulas de tênis nos Estados Unidos e estudos na Inglaterra para parentes da Dilma e detalhasse todas as entradas e saídas de dinheiro, sem justificar as origem de tantos milhões ...e ela permanecesse calada.
Aí sim, haveria motivo para impeachment da presidente Dilma.

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Mas o que se viu até agora foram acusações de pedaladas fiscais e de suspeitas em torno de arrecadação de campanha, que não lhe trouxeram vantagens pessoais indevidas...

O que se viu até agora é que ela disse uma coisa na campanha e fez outra no governo...ela não foi legal com os brasileiros, mas não ganhou dinheiro com isso e perdeu credibilidade.

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O que se viu até agora é que ela não foi capaz de estancar a sangria que atingia a Petrobras... mas não depositaram nada na sua conta.

O que se viu até agora é que ela não conseguiu formar um ministério forte. Mas ninguém disse que ela deu ministério em troca de um cheque polpudo.

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O que se viu até agora é que ela não consegue maioria na Câmara dos Deputados, mas não consta que ela tenha oferecido cheques polpudos em troca de votos.

Se Dilma tivesse feito dez por cento do que Cunha é acusado de ter feito, estaria frita, com razão.

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De tudo a presidente pode ser acusada, menos de batom na roupa.

Dilma errou, mas não roubou.

Dilma não é Cunha.

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