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Antonio Mentor

Ex-deputado estadual pelo PT-SP

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Dois mundos, dois projetos e um país

No mundo de Moro, a imprensa deve pressionar, denunciar, mostrar, mesmo que antes do término da investigação, toda a classe política e dessa forma criar uma opinião massiva que rompa ações institucionais. No mundo de Lula, entram cidadãos, cidadãs. Leis que se gostem ou se discordem, mas devem ser respeitadas

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Ontem no depoimento do presidente Lula ao juiz Moro, dois mundos foram apresentados a quem se dispôs a ver e ouvir os questionamentos do Ministério Público, do juiz ao presidente.

No mundo de Moro, a imprensa deve pressionar, denunciar, mostrar, mesmo que antes do término da investigação, toda a classe política e dessa forma criar uma opinião massiva que rompa ações institucionais, que rompa funcionamento de outros poderes, de outras ações de instituições e assim seja a mídia a grande julgadora dos processos em curso. As instituições constituídas, seculares, não dariam conta de responder as demandas impostas pelas investigações do Dr. Moro e seria necessário o empurrão da mídia, da Rede Globo, para criar a pressão da "opinião pública" e empurrar as estruturas para o que desejam os procuradores e o nobre juiz.

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No mundo de Lula, entram cidadãos, cidadãs. Leis que se gostem ou se discordem, mas devem ser respeitadas. No mundo de Lula a investigação é da polícia, a denúncia deve ser feita pelo Ministério Público, o Juiz imparcialmente julga e condena e a publicidade vem depois. Não que certos casos não possam fugir ao controle, ou ao rito processual, mas seriam exceções, não como hoje em que a regra é vazar dados para promover o linchamento midiático, obrigar o indiciado a falar o que se quer ouvir e condenar quem a mídia deseja condenar. No mundo de Lula juiz julga nos autos. No mundo de Lula quem faz política partidária está filiado a um partido, apto a ser eleito, disposto a fazer campanha e tudo isso dentro dos parâmetros legais ditados pelo devido poder legal.

Dessas duas visões de mundo decorrem duas visões de sociedade.

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Uma autoritária, baseada na falsa impressão de pureza das suas ações, de falsa impressão de não se querer o poder, da falsa impressão de justiça "justa", da falsa impressão de que se importa com a riqueza de um país. Essa visão autoritária nunca é explicitada pelos seus idealizadores normalmente eles alugam bocas para verbalizarem o que se propõem, e em troca estes ganham alguns minutos de fama. O Dr. Moro e os procuradores têm uma visão autoritária da sociedade, mas essa visão não é apenas deles, é uma visão da grande mídia, da Rede Globo, da Folha de São Paulo, do Estadão, da Veja, que defendem o individualismo e a concentração de riqueza nas mãos de poucos. Não querem aeroportos com pobres, não querem casas para pobres, não querem muitos carros nas rodovias, não querem pobres em Universidades! Isso tudo porque durante séculos isso foi apenas direito deles e os pobres não tem os mesmos modos dos ricos.

Do outro lado está uma sociedade em construção. Uma sociedade que sofreu uma profunda mudança nos dois Governos do Presidente Lula e no Governo de Dilma Rousseff, ambos do PT. Uma sociedade que a solidariedade é o valor principal e que coloca os pobres no orçamento e com direito a cidadania. Uma sociedade em que brasileiro é brasileiro e que quer construir as leis como igual para todos. Uma sociedade em que o rico não tenha, por antiguidade, mais direito que os mais humildes. A justiça é para todos. Uma sociedade democrática, plural e em busca de ser mais justa. É essa sociedade que a modernidade necessita e quer baseada no amor e na fraternidade e não no ódio e no individualismo que a Globo propaga e os ricos aplaudem.

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Ontem Lula e Moro se encontraram. A Democracia, a justiça "justa", a esperança voltaram a pulsar mais fortemente no coração e na mente dos brasileiros. Lula, somente Lula, pela sua estatura moral, pela sua história, pelos seus feitos em favor do país teria e tem condições de enfrentar esse massacre midiático da elite contra os trabalhadores. A política venceu.

Lula fala pela sua classe. A política estava sentada em frente a Moro. O juiz fala pela Rede Globo. Age pela sociedade fabricada pelos meios de comunicação e pela elite.

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No Brasil de Lula cabe o Moro, porque em uma sociedade democrática coexistem diferentes visões de mundo que se respeitam e obedecem a Constituição. No mundo da Grande Mídia, da Rede Globo e de Moro não cabe o povo, por isso a caçada a Lula.

Dois mundos, dois projetos de sociedade e um Brasil em construção. O povo, os trabalhadores aprenderam mais uma vez com sua liderança que enquanto houver vontade de lutar há esperança de fazer um mundo melhor para todos!

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