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Professora Bebel

Deputada estadual, líder da Bancada do PT na Assembleia Legislativa de São Paulo

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Doria mete a mão no bolso dos aposentados e defende o teto de gastos

Agora, muitos estão passando necessidades porque o senhor, de forma desavergonhada, meteu a mão nas suas aposentadorias

Governador de São Paulo, João Doria (PSDB) (Foto: Wilson Dias - ABR)
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O governador João Doria lançou documento se contrapondo ao Partido dos Trabalhadores, que pretende revogar a reforma trabalhista (que só trouxe desemprego e perda de direitos) e eliminar o teto de gastos públicos (Emenda Constitucional 95/2016). 

Eu pergunto: que teto o senhor defende, governador? No estado de São Paulo suas políticas estão no piso. Ou melhor: abaixo do piso. Professores da rede estadual de ensino recebem salários iniciais abaixo do piso salarial profissional nacional e sofrem um dos maiores arrochos da história. Grande parte dos funcionários das escolas recebe abaixo do salário mínimo! Na área da saúde também há salários baixíssimos. 

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Que teto, senhor governador, se o senhor comete uma enorme crueldade e gravíssimo crime ao confiscar os salários de nossos aposentados, que trabalharam durante muitos e muitos anos para terem uma aposentadoria digna, mas recebem baixos proventos? Agora, muitos estão passando necessidades porque o senhor, de forma desavergonhada, meteu a mão nas suas aposentadorias. 

Ainda teve a cara de pau de ir à televisão para dar um explicação absurda para esse confisco, dizendo que está pensando naqueles que não têm o que comer. O senhor está, isso sim, produzindo mais miséria ao tirar dos aposentados e pensionistas do estado de São Paulo parte de seus irrisórios vencimentos. Deveria se envergonhar e cancelar esse confisco, que se baseia em uma falsa declaração de déficit na SPPREV que nem o senhor nem seu secretário da Fazenda, Henrique Meirelles, conseguem demonstrar. 

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Com que moral o senhor fala em “atraso”, defendendo as medidas implementadas no governo golpista de Michel Temer e aprofundadas no governo de Jair Bolsonaro, cuja eleição o senhor apoiou em 2018, com o lema “BolsoDoria”? Não adianta agora querer se diferenciar, por razões eleitorais. Vocês são farinha do mesmo saco e defendem as mesmas políticas contra os serviços públicos e os servidores, contra os aposentados e pensionistas, contra a juventude, contra a classe trabalhadora e a população mais pobre. 

O teto de gastos que o senhor defende é causador de enormes déficits nos orçamentos da educação, da saúde, da habitação, da cultura, da ciência e tecnologia, assistência social e demais políticas públicas. Ele serve para drenar dinheiro para banqueiros nacionais e internacionais, os maiores destinatários dos pagamentos de juros da dívida pública. O senhor, coerente com seu pensamento atrasado e elitista, apoia tirar recursos das áreas sociais para tornar os ricos cada vez mais ricos.

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Estou do lado dos aposentados e pensionistas que o senhor está achacando e luto obsessivamente para acabar o confisco salarial. E vamos vencer. 

O ano de 2022 começou e com ele renovam-se as esperanças de que vamos virar essa página sombria da história do nosso país e do estado de São Paulo. Logo, governantes como o senhor e Jair Bolsonaro serão apenas uma sombra no passado.

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