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Dossiê Siemens: aloprados e poderosos

Agora, em meio às prisões dos mensaleiros, eis que o PT consegue engendrar mais uma fraude. E o enredo envolve o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo

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É fácil reconhecer que o caso Siemens segue o roteiro de praxe do PT para prejudicar seus adversários.

No enredo petista, sempre tem um dossiê com documentos falsos contra a oposição e, quando descoberta a fraude, nega-se até a morte. Coisa de artista.

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O PT se especializou nessa arte. Começou na eleição de 1998, quando estimulou a divulgação do dossiê das Ilhas Cayman contra tucanos. Em 2005, em meio à CPI do Mensalão, surgiu a Lista de Furnas, encomendada por dois deputados petistas.

No episódio dos "aloprados", em 2006, dois petistas foram presos com mais de R$ 1 milhão para a compra de um dossiê contra o então candidato ao governo do Estado de São Paulo, José Serra.

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Já na CPI dos Cartões Corporativos, em 2008, que avançava na investigação dos gastos do então presidente Lula, a imprensa descobriu um dossiê contra o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

E na campanha eleitoral de 2010, dados sigilosos da família de Serra foram encontrados num dossiê em posse da equipe da pré-campanha de Dilma Rousseff.

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Agora, em meio às prisões dos mensaleiros, eis que o PT consegue engendrar mais uma fraude. O enredo, desta vez, não envolve mais o churrasqueiro preferido de Lula ou seu faz-tudo, como no episódio dos "aloprados", mas o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, seu subordinado, o presidente do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), Vinícius Carvalho, e um deputado estadual de alta patente no partido, Simão Pedro.

Carvalho havia sido chefe de gabinete de Simão Pedro, autor de denúncias de cartel em obras do PSDB de São Paulo, e, anos mais tarde, foi alçado à presidência do Cade. Chegou lá, registre-se, escondendo sua filiação ao PT. Depois de alguns encontros com seu ex-chefe, revelados pela imprensa, promoveu um acordo de leniência com a Siemens e abriu a investigação tão almejada por Simão Pedro.

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A partir daí começaram a vazar documentos à imprensa tentando envolver membros do PSDB na denúncia de cartel e de recebimento de propina.

E como o ministro Cardozo entrou na trama? Pressionado pela imprensa, ele admitiu ter enviado uma carta-denúncia sem assinatura que citava três governadores de São Paulo e quatro secretários de Estado à Polícia Federal dois dias depois de o Cade negar tê-lo feito. E a história fugiu do script petista, assim como no caso dos aloprados.

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Descobriu-se, primeiramente, que na carta-denúncia apócrifa, recebida pelo ministro em sua residência, o tal "denunciante" dizia que estava denunciando o malfeito, mas pedia em troca um cargo na Vale do Rio Doce.

Depois, descobriu-se que na tradução do inglês para o português da tal denúncia foram enxertados os nomes dos tucanos. Com a trama descoberta, o ministro Cardozo reuniu a imprensa para dizer que cumpre a lei e que não se tratava de uma tradução, mas de documentos diferentes, embora no índice do processo entregue à PF conste como sendo uma tradução.

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O que o ministro alega que fez a mando da legislação não passou de uma estratégia para emplacar uma denúncia contra o PSDB.

Em um governo sério, o presidente do Cade e o ministro já teriam sido afastados e se daria celeridade às investigações sobre o cartel, sobre o qual o PSDB tem total interesse. Mas, infelizmente, estamos diante de um governo que nutre verdadeira paixão por dossiês fajutos.

O PSDB não se curvará inerte. Enquanto os responsáveis por mais essa fraude não forem afastados de seus cargos, não descansaremos.

O nosso papel será o de impedir que essa fraude prevaleça e que as investigações sobre o cartel sejam seletivas e então denunciar o uso de órgãos do governo com finalidades político-partidárias.

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