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E as panelas se calaram

As manifestações de junho de 2013 eclodiram a partir de reivindicação contra o aumento de 30 centavos da passagem do transporte público na capital paulista. Cresceram e se mantiveram até o impeachment da presidente Dilma Rousseff no inicio de 2016, e, infelizmente, se arrefeceram no governo de Michel Temer. As ruas nem ao menos foram ocupadas por este mesmo grupo, durante a votação da denúncia contra Temer

Manifestações convocadas por organizações contrárias ao governo ocorrem com tranquilidade na Esplanada dos Ministérios (Antonio Cruz/Agência Brasil) (Foto: Valmir Prascidelli)
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Aumento de impostos, escalada de preço dos combustíveis, paralisação na emissão de passaportes, Força Nacional de Segurança em vias de reduzir o número de agentes, sucateamento da Polícia Federal, a nova e degradante legislação trabalhista, além de denúncias de corrupção. Diante desses fatos, e de muitos outros, que batem à porta dos brasileiros diariamente, as panelas não se pronunciam.     
 
As manifestações de junho de 2013 eclodiram a partir de reivindicação contra o aumento de 30 centavos da passagem do transporte público na capital paulista. Cresceram e se mantiveram até o impeachment da presidente Dilma Rousseff no inicio de 2016, e, infelizmente, se arrefeceram no governo de Michel Temer. As ruas nem ao menos foram ocupadas por este mesmo grupo, durante a votação da denúncia contra Temer.
 
Que fenômeno é esse? Por que as panelas não são mais ouvidas? Porque os manifestantes que ocuparam a Avenida Paulista e outras capitais do Brasil, vestidos de verde e amarelo, não saem às ruas contra o governo de Temer, já que defendem (ou defendiam) o combate à corrupção e a redução de impostos?
 
Há alguns indícios para tamanha apatia. Muitos perceberam que foram estimulados pela mídia e usados por grupos políticos para defender falsas ideias contra a presidenta eleita Dilma Rousself, para opor às transformações sociais que Partido dos Trabalhadores realizou pelo país, a favor de corruptos que hoje estão encastelados em Brasília. Outros, uma minoria endinheirada, apenas se preocupa com a divisão de privilégios em função da escalada social de uma nova classe média, pela inclusão social promovida por governos petistas. Mas há também os tresloucados, sem memória histórica, que defendem a volta da ditadura militar.
 
Deixemos os endinheirados e tresloucados de lado. O que realmente precisamos é unificar o Brasil. É preciso que a sociedade, em sua maioria, a população mais pobre, enganados por essas manifestações em verde-amarelo, volte às ruas.  É preciso abandonar o acirramento e a divisão. É urgente construirmos uma nação onde o desejo comum seja o da melhoria de vida para todos, com um Brasil justo, igualitário e mais humano.

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