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Lelê Teles

Jornalista, publicitário e roteirista

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Ecocídio e necropolítica, a morte como meta

O ecocida que nos preside quer explorar petróleo em santuários marinhos, autorizar o garimpo predatório em terras demarcadas, criar uma panaceia em reservas ambientais, construir uma Cancún em um paraíso ecológico

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Este arquiteto de ruínas que nos preside - até quando? -, escolheu como símbolo de sua campanha presidencial a simulação de quem porta uma arma de fogo.

Chegou a usar um tripé de um equipamento de filmagem como se fosse uma metralhadora e, pelas barbas de bin Laden, disse mesmo que iria metralhar seus adversários políticos.

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A morte, portanto, era um tema de campanha.

Não nos esqueçamos que a vereadora Marielle, e seu motorista Anderson, foram metralhados por sujeitos inescrupulosos que, segundo apontam as investigações, têm ligações estreitas com a família presidencial.

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O crime teve óbvias motivações políticas.

Um dos filhos do Capita, horror dos horrores, costuma ir armado a hospitais e programas de TV exibindo, de forma jactante, o pau-de-fogo pendurado na cinta.

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Desde a vitória do ex-capitão, potencializada por uma facada (a morte sempre presente), arminhas passaram a ser reproduzidas nas mãos de seus eleitores e correligionários.

Engravatados gesticulam, sorridentes, o sinal belicoso; mesmo dentro do Congresso Nacional.

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O necropolítico que se inquilina no Palácio do Crepúsculo, amigo de sanguinários milicianos, passou a vida pregando a morte.

A família deste sujeito, cujos filhos recebem um número em lugar dos nomes, demonstra verdadeira adoração por armas.

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Eles se divertem, veja você, em clubes de tiro, simulando o assassinato de um vulto escuro projetado numa cartela. O alvo, quase sempre preto, fica no meio da testa.

Nada aborrece mais essa gente bélica do que o pessoal que protege os direitos humanos.

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Eles odeiam todos os que defendem a vida.

Digo, a vida daqueles que não pensam como eles.

Não é de se estranhar que estes necropolíticos, e seus seguidores, odeiem também, e com ainda mais intensidade, os que defendem o meio ambiente.

Porque, estes, defendem a vida de uma forma ainda mais ampla.

Veja que agora vão pra cima de uma criança sueca, porque esta andam por aí pregando a defesa da vida em todas as suas formas.

Como se dissesse: o meio ambiente é o meu ambiente, nós todos somos partes integrantes da natureza, ela pode até prescindir de nós, mas nós não viveremos sem ela.

Os ecocidas, pregadores da necropolítica, pretendem pregar essa garotinha em uma cruz.

Como numa cruz querem pendurar o ancião que dirige a Igreja católica, porque o religioso também passou a defender a vida da e na floresta.

Quando o general, que é vice do ex-capitão, tuitou exaltando os exploradores de outrora, esses genocidas e ecocidas do passado, ele estava a apontar a direção que o seu governo segue.

A morte em nome de uma progresso que ninguém sabe explicar o que seja.

Se nas cidades os necropolíticos ordenam que invadam barracos, sobrevoem favelas e atirem em qualquer coisa que se mexa, no campo eles mandam e desmandam, matam e desmatam.

Assassinam padres e missionárias, fuzilam índios, degolam ribeirinhos e funcionários públicos que defendem áreas preservadas.

O ecocida que nos preside quer explorar petróleo em santuários marinhos, autorizar o garimpo predatório em terras demarcadas, criar uma panaceia em reservas ambientais, construir uma Cancún em um paraíso ecológico.

Quer a morte e a destruição.

Felizmente, ontem, 10/10, o senado aprovou um projeto de lei que tipifica o crime de ecocídio.

Há que se ter um freio para essa gente.

Parafraseando o poeta Luis Turiba, “ou gente se Raoni ou a gente se Sting”.

Palavra da salvação.  

 

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