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Educação e sustentabilidade

A Unesco vê na educação o caminho para incluir temas de desenvolvimento sustentável no ensino e na aprendizagem, como mudança climática, redução de riscos de desastres, biodiversidade, redução da pobreza e consumo sustentável

A Unesco vê na educação o caminho para incluir temas de desenvolvimento sustentável no ensino e na aprendizagem, como mudança climática, redução de riscos de desastres, biodiversidade, redução da pobreza e consumo sustentável (Foto: Gilberto Alvarez)
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Nos últimos dias o mundo assistiu à retomada da agenda de meio ambiente e sustentabilidade. O diálogo foi aberto por duas potências econômicas mundiais. Na Austrália, durante reunião do G-20 (grupo que reúne os chefes das 19 maiores economias do mundo mais a União Europeia), EUA e China decidiram por um acordo sobre mudanças climáticas. O anúncio representa um passo concreto dos dois países em relação a metas internacionais de emissões de gases de efeito estufa.

Em Brisbane, o chefe dos EUA, Barack Obama, e o presidente chinês, Xi Jinping, apertaram as mãos no tradicional gesto de compromisso para diminuir a poluição que os dois países lançam no ar. O contraponto à cena protagonizada pelos dois presidentes foi apresentado pelos ecologistas australianos que, dias antes, enterraram a cabeça nas areias de uma praia de Sidney imitando um avestruz diante do perigo do aquecimento global.

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A cena dos australianos não tinha como alvo os chefes dos dois Estados mais importantes do planeta, mas o primeiro-ministro da Australia, Tony Abbott. O premiê aboliu uma taxa de emissão de carbono aplicada às empresas mais poluentes. Os organizadores do protesto também criticavam Abbott por ter retirado os temas climáticos da reunião de cúpula do G-20.

No comunicado tornado público, a China fala em desacelerar o aumento de suas emissões de forma paulatina até estabilizar e começar a diminuir em 2030. Já os americanos, que assumiram o compromisso de reduzir as emissões em 17% até 2020, tendo como base 2005, estão mais ambiciosos e falam em cortar de 26% a 28% nos próximos dez anos. A proposta chinesa é um avanço em relação à posição do país na Cúpula do Clima, realizada em setembro, em Nova Iorque.

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Em outra frente, desta vez na cidade de Nagoia, no Japão, a Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco) pediu que a chamada educação para o desenvolvimento sustentável faça parte da nova agenda de compromissos globais que será estabelecida pelas Nações Unidas no período 2015-2030.

A entidade vê na educação o caminho para incluir temas de desenvolvimento sustentável no ensino e na aprendizagem, como por exemplo, mudança climática, redução de riscos de desastres, biodiversidade, redução da pobreza e consumo sustentável.

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A conferência da Unesco reuniu representantes de 148 países para traçar estratégias para que escolas de todo o planeta adotem conceitos de sustentabilidade em seus currículos. A reunião concluiu que é urgente formar professores e mobilizar a juventude na defesa de um desenvolvimento sustentável, para com isso amenizar os impactos das mudanças climáticas.

As duas reuniões – a de Nagoia e a de Brisbane – ao colocarem o tema do aquecimento global na pauta internacional encheu de esperança a humanidade, não apenas pelo significado que a decisão representa na arena política e diplomática, mas pela esperança de que o gesto se transforme, efetivamente, em atitude para reduzir a emissão de gases do efeito estufa. E a educação terá um papel relevante nessa tarefa.

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