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Cássio Vilela Prado

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Eleições 2018: o golpe continua

Desponta-se melancolicamente a disputa final: Alckmin X Bolsonaro. Este último sem munição suficiente, senão apenas com os votos de antipetistas e anticomunistas

Eleições 2018: o golpe continua (Foto: Esq.: Ascom / Dir.: Valter Campanato - ABR)
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A dita esquerda brasileira fez perfeitamente bem o jogo da legalidade judicial em tempos de Estado de Exceção, deflagrado após a vitória da Presidenta Dilma Rousseffnas eleições presidenciais de 2014, cumprido todo o ritual jurídico-parlamentar, como se o Brasil vivesse em pleno Estado Democrático de Direito.

Dentro desse suposto quadro de legalidade constitucional, recentemente emergido do submundo das trevas do ‘inconsciente político bra’z’ileiro’, na esteira daquilo denunciado pelo filósofo italiano Giorgio Agamben (1942 – 76 anos) como ‘Estado de Exceção’ – “[…] o estado de exceção é, nesse sentido, a abertura de um espaço em que aplicação e norma mostram sua separação e em que uma pura ‘força de lei’ realiza (isto é, aplica desaplicando) uma norma cuja aplicação foi suspensa. Desse modo, a união impossível entre norma e realidade, e a consequente constituição do âmbito da norma, é operada sob a forma da exceção, isto é, pelo pressuposto de sua relação. Isso significa que, para aplicar uma norma, é necessário, em última análise, suspender sua aplicação, produzir uma exceção. Em todos os casos, o estado de exceção marca um patamar onde lógica e práxis se indeterminam e onde uma pura violência sem ‘logos’ pretende realizar um enunciado sem nenhuma referência real. […]”[1]paradoxalmente nele a esquerda tupiniquim pensou (e ainda pensa, de forma apaixonadamente delirante) ser possível reverter a situação nos tribunais manchados, sabidamente hoje, cúmplices-artífices desse ‘Estado de Coisas Obtusas’, ‘caindo como pequenos insetos vermelhos’ nas teias aracnídeasdessa furna.

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Não se sobrevive e não se combate o inimigo no campo das armadilhas e emboscadas por ele traçadas, o recuo era indispensável para traçar novas estratégias fora do ‘Estado de Exceção Jurídico’ armado pelo adversário, criando novas trincheiras e incitando a ‘luta campal’ nas ruas, nos moldes de uma permanente ‘desobediência civil’, à frente e nos flancos, visando minar ‘os animais selvagens’ até a sua derrocada final.

Todavia, a trama golpista está a mais um pequeno passo de consagrar-se vitoriosa com a possível eleição do candidato das elites, o ‘santo’ da Odebrecht, o psdebista Geraldo Alckmin.

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Sim, nessa altura do campeonato eleitoral, Lula permanecerá preso – não se pode esperar nada, absolutamente nada do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), conforme já pré-julgado pelo ministro Luiz Fux – e não será capaz de transferir os seus atuais votos suficientes e necessários para que qualquer outro candidato da esquerda chegue ao segundo turno das eleições presidenciais.

Neste cenário, desponta-se melancolicamente a disputa final: Alckmin X Bolsonaro. Este último sem munição suficiente, senão apenas com os votos de antipetistas e anticomunistas. Ao candidato Alckmin se juntarão no segundo turno das eleições presidenciais de 2018 – além do capital da elite bra’z’ileira, da grande mídia e das ‘buchas pra canhão’ eleitores de sempre, principalmente os paulistanos – muitos petistas e comunistas antibolsonarianos entristecidos.

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Tomara que este autor esteja redondamente equivocado.

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