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Eleições 2018: o que o povo quer saber?

O que um candidato, ou um partido, precisa explicar ao povo brasileiro nesse ano? Precisa propor soluções para a retomada do crescimento econômico, com um desemprego de 13% e a economia crescendo a 1% após grande deterioração. Precisa dizer ao povo como pretende que o Estado arrecade recursos para prover serviços essenciais à população

urna eleições (Foto: Debora Medeiros)
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Brasil, 2018. Ano eleitoral. Eleições majoritárias à vista. O que um candidato, ou um partido, precisa explicar ao povo brasileiro nesse ano?

Precisa propor soluções para a retomada do crescimento econômico, com um desemprego de 13% e a economia crescendo a 1% após grande deterioração. Precisa dizer ao povo como pretende que o Estado arrecade recursos para prover serviços essenciais à população. Precisa dizer como pretende financiar a saúde, num país onde 75% da população depende exclusivamente do SUS. Precisa ter proposta para a violência urbana, num país onde se mata mais que na guerra da Síria. Precisa debater os rumos do sistema penitenciário, num país que tem a terceira maior população carcerária do mundo. Precisa debater o racismo, porque os assassinados e os presos são principalmente os negros. Precisa explicar as taxas de cartões de crédito dos bancos, que seguem lucrando enquanto a pobreza cresce.
Isso interessa à maioria do povo brasileiro, diz respeito à sua experiência cotidiana.

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Mas diante deste interesse, qual o debate eleitoral impulsionado pela mídia? Um sem fim de nomes, um quase nada de projeto de nação: a desistência de Joaquim Barbosa da disputa presidencial, a crítica de Ciro Gomes ao PT, o comentário da presidente do PT sobre o nome de Ciro Gomes, as infinitas pesquisas "com Lula" e "sem Lula", a pulverização da eleição presidencial pelo excesso de nomes. Nomes e mais nomes.

Uma lógica que, em alguma medida, imprensa e partidos progressistas reproduzem.

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Sim, nomes importam, e podem modificar a correlação de forças.

Mas esses são tempos de crise. E em tempos de crise, a política e o povo precisam mais de programa, de estratégia, do que de nomes.

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