Em defesa da Escola de Cinema Darcy Ribeiro
Agora, em processo de privatização, como acontece com a destruição de todo o patrimônio público brasileiro pela miopia neoliberal da dupla de exterminadores Bolsonaro-Guedes, os Correios entraram com processo de despejo contra a Escola Darcy Ribeiro.
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O mundo da cultura, já perseguido e esmagado pelo retrocesso do governo Bolsonaro, sofre mais um ataque brutal com o despejo da respeitada Escola de Cinema Darcy Ribeiro, que desde 2001 funciona no Rio de Janeiro.
Em 2001 essa escola foi criada no antigo prédio abandonado dos Correios, na rua da Alfândega, recebido como cessão, mas reformado posteriormente com patrocínios públicos e privados.
Agora, em processo de privatização, como acontece com a destruição de todo o patrimônio público brasileiro pela miopia neoliberal da dupla de exterminadores Bolsonaro-Guedes, os Correios entraram com processo de despejo contra a Escola Darcy Ribeiro.
Criada por iniciativa de Irene Ferraz, que trabalhou com Darcy Ribeiro até a sua morte, em 1997, a Escola de Cinema Darcy Ribeiro já tinha formado até 2015, 3.600 alunos, 90% destes com inserção no mercado de trabalho, atuando em produtoras, empresas de cinemas e canais de televisão, realizando filmes e outros produtos audiovisuais.
Impedir o despejo e garantir o funcionamento da Escola Darcy Ribeiro seria como manter acesa a chama da liberdade de criação na noite fascista que o país está mergulhado.
Além de ser um espaço formador de cultura livre e democrática, a Escola leva o nome do antropólogo, escritor, político de esquerda e criador da Universidade de Brasília e da Universidade do Norte Fluminense.
Em seu grande livro, “O povo brasileiro”, de 1995, Darcy Ribeiro fala da importância decisiva de nossa diversidade étnica e cultural para a formação do Brasil. No prefácio do livro ele escreveu: “A mais terrível de nossas heranças é esta de levar sempre conosco a cicatriz de torturador impressa na alma e pronta a explodir na brutalidade racista e classistas. Todos nós, brasileiros, somos carne da carne daqueles pretos e índios supliciados.”
Isso é demais para a insensibilidade fascista que defende a escravidão de nosso povo. Bolsonaro deve odiar as ideias livres e enraizadas no Brasil profundo de Darcy Ribeiro, tanto quanto o pensamento do grande educador do povo livre, Paulo Freire!
Viva a Escola de Cinema Darcy Ribeiro.
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