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Marcia Cibilis Viana

Ex-deputada federal pelo PDT

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Em memória de Brizola, devemos apoiar Lula-já

Conclamo os pedetistas, os que cultuam a memória de Brizola e Cibiis, para que, no dia 2 de outubro, votem logo em Lula

Brizola, inauguração do comitê BrizoLula e Lula (Foto: Agência Brasil | Reprodução/Facebook | Ricardo Stuckert)
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Por Marcia Cibilis Viana

Meu pai, Cibilis da Rocha Viana, foi um dos mais próximos e permanentes auxiliares de Leonel Brizola. Gaúchos, trilharam juntos os caminhos do trabalhismo, que levaram Brizola ao governo do Rio Grande do Sul em 1950. Cibilis foi seu chefe de gabinete, contribuiu com a formulação das políticas progressistas e nacionalistas do governo e esteve na trincheira da legalidade em 1961, que abortou um golpe militar e garantiu a posse de João Goulart.

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Sobreveio a ditadura em 1964 e o exílio. Quando Brizola voltou e fixou residência no Rio, nossas famílias foram morar no mesmo prédio em Copacabana. No primeiro governo Brizola (1983-87), Cibilis foi Chefe do Gabinete Civil. No segundo (1991-94), foi secretário de Fazenda e presidente do Banerj.

Antes disso, integrou a comissão encarregada de refundar o PTB, e quando a ditadura entregou a sigla a Ivete Vargas, em manobra para enterrar o trabalhismo, meu pai foi à luta com Brizola para criar o PDT, como membro da primeira executiva do partido.

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Eu, que convivi com Brizola desde a infância, formei-me no trabalhismo e fui também fundadora do PDT, ecumpri três mandatos de deputada federal entre 1989 e 1998.

Faço essas reminiscências para sublinhar minha autoridade ao invocar a memória de Brizola e de meu pai nessa hora decisiva que o Brasil vive.

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Ciro Gomes, candidato do PDT, tem qualidades como homem público, embora nos revolte, a nós trabalhistas, a forma desrespeitosa e agressiva com que ele ataca Lula. Deveria mirar-se no exemplo dado por Brizola em 1989, quando apoiou Lula no segundo turno contra Collor, transferindo-lhe maciçamente os votos obtidos no primeiro.

Agora, entretanto,  não se trata de lustrar biografias nem de levar uma candidatura até o fim para marcar posição, quando está claro que a eleição presidencial só nos deixa uma escolha: a democracia e a reconstrução do Brasil com Lula, através de uma frente ampla, ou a continuação da barbárie com Bolsonaro.

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O segundo turno amplia riscos e perigos, inclusive o de um golpe de Bolsonaro, para invalidar a eleição com alegações de fraude, como vem sinalizando para sua base fanática e armada. Uma vitória de Lula no primeiro turno dificultaria a tentativa de invalidar o pleito, pois isso afetaria também a eleição de governadores, prefeitos e deputados, estaduais e federais.

Elegendo Lula no dia 2, estaríamos antecipando também o fim da tragédia bolsonarista, oferecendo um horizonte aos brasileiros, aos agentes econômicos e à comunidade internacional, que olha estarrecida para o Brasil de um presidente que nos envergonhou nos funerais da rainha da Inglaterra e na tribuna da ONU, com falas mentirosas, vulgares e inadequadas a um governante.

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Por tudo isso, conclamo os pedetistas, os que cultuam a memória de Brizola e Cibiis, para que, no dia 2 de outubro, votem logo em Lula, antecipando a chegada de um novo tempo para o Brasil.

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